Resistance, displacement and habitation in Latin America: beyond antagonism and subalternity
Resistir, destituir y habitar desde Latinoamérica: más allá del antagonismo y la subalternidad;
Resistir, destituir e habitar desde a América Latina: além do antagonismo e da subalternidade
Author
Nava, Mayra
Abstract
The effectiveness with which the neoliberal way of life has expanded on a planetary level can be explained by the various biopolitical-immunitarian mechanisms that are consistent with its values and foundations, its main apparatus being Western democracy. The immunity that is put in place is mainly sustained by the logic of security through the deployment of police and military surveillance and control, and in turn by the logic of inclusion-exclusion. This, perhaps is its most subtle mechanism and distinguishes it from its totalitarian forms. It is based on the control of possible forms of resistance and opposition to the immunitarian democratic project through one of its fundamental values: integration and inclusion through the neutralization and deactivation of the transformative power of resistance. This article problematizes the dominant notions of resistance in their theoretical and political dimensions, their limits and their scope in the face of this biopolitical-immunitarian panorama. It argues that the way in which the challenges of vulnerability, the logic of dispossession and common habitation in Latin America are positioned as an effective path with transformative and combative force. La eficacia con que se ha expandido la forma de vida neoliberal a nivel planetario puede explicarse por los diversos mecanismos biopolíticos-inmunitarios que se corresponden con sus valores y fundamentos, siendo principal dispositivo la democracia occidental. La inmunidad que se pone en marcha se sostiene principalmente en la lógica de seguridad a través de un despliegue de vigilancia y control policiaco y militar y, a su vez, en la lógica de inclusión-exclusión, que es quizá su mecanismo más sutil y que lo distingue de sus formas totalitarias, pues se basa en el control de las posibles resistencias y oposiciones al proyecto democrático inmunitario a través de uno de sus valores fundamentales: la integración e inclusión por medio de la neutralización y desactivación de la potencia transformadora de las resistencias. Este artículo problematiza las nociones dominantes de la resistencia en su dimensión teórica y política, sus límites y sus alcances ante este panorama biopolítico-inmunitario, para argumentar el modo en que las apuestas desde la vulnerabilidad, la lógica destituyente y el habitar en común desde Latinoamérica, se colocan como una vía efectiva con fuerza transformadora y combativa. RESUMOA eficácia com que o modo de vida neoliberal se expandiu em nível planetário pode ser explicada por vários mecanismos biopolítico-imunitários que correspondem a seus valores e fundamentos, sendo o principal dispositivo a democracia ocidental. A imunidade colocada em marcha é sustentada principalmente pela lógica da segurança através de uma mobilização de vigilância e controle policial e militar e, por sua vez, pela lógica da inclusão-exclusão, talvez seu mecanismo mais sutil e que a distingue de suas formas totalitárias pois se baseia no controle de possíveis resistências e oposições ao projeto democrático imunitário através de um de seus valores fundamentais: a integração e a inclusão por meio da neutralização e desativação do poder transformador das resistências. Este artigo problematiza as noções dominantes da resistência em sua dimensão teórica e política, seus limites e seu alcance neste panorama biopolítico-imunitário, para argumentar a forma como as apostas a partir da vulnerabilidade, da lógica destituidora e do habitar em comum da América Latina são colocadas como um caminho efetivo com força transformadora e combativa.