Within the framework of interviews with prominent male and female researchers in the field of youth studies in Latin America and Europe, we had a talk with Silvia Elizalde, reviewing her intellectual trajectory marked by the clash and the permanent tension among youth, gender, class, and generations in the Argentinian context. The interview begins by reviewing the transition of these keys to understanding within her own work, evidencing the transformations in these analytical perspectives in contexts of accelerated changes and youth on the move. Subsequently, we dwell on methodological reflections, considering respectful conversation and responsibility in writing as ways to approach from feminist methodologies. Finally, we look at the importance of the generational perspective in order to think about the traces of the pandemic on youth and society.En el marco de entrevistas realizadas a investigadoras e investigadores de relevancia en el campo de estudios de las juventudes en América Latina y Europa, conversamos con Silvia Elizalde, repasando su trayectoria intelectual atravesada por el cruce y la tensión permanente entre juventudes, género, clase y generaciones en el contexto argentino. La entrevista comienza repasando el tránsito entre estas claves de comprensión dentro de su propio trabajo, evidenciando las transformaciones en estas perspectivas analíticas en contextos de acelerados cambios y de juventudes en movimiento. Posteriormente, nos detenemos en las reflexiones metodológicas considerando la conversación respetuosa y la responsabilidad en la escritura como maneras de acercamiento desde metodologías feministas. Finalmente, avizora la importancia de la perspectiva generacional para pensar las marcas de la pandemia en las juventudes y la sociedad.No contexto de entrevistas realizadas a relevantes pesquisadoras e pesquisadores no campo dos estudos das juventudes na América Latina e Europa, conversamos com Silvia Elizalde, revendo sua trajetória intelectual atravessada pelo cruzamento e a tensão permanente entre juventudes, gênero, classe e gerações no contexto argentino. A entrevista começa revendo o trânsito entre estas chaves de compreensão dentro de seu próprio trabalho, evidenciando as transformações nestas perspectivas analíticas em contextos de aceleradas mudanças e de juventudes em movimento. Posteriormente, paramos nas reflexões metodológicas considerando a conversa respeitosa e a responsabilidade na escrita como formas de abordagem a partir das metodologias feministas. Finalmente, observamos a importância da perspectiva geracional para pensar as marcas da pandemia nas juventudes e na sociedade.