The Falklands War marks a turning point in war journalism. The islands location at 464 kilometers from the Argentine coast and more than 12,700 kilometers from the British caused the military to exercise information censorship and allow access to a few correspondents. This paper uses a qualitative methodology based on in-depth interviews to Argentine correspondents who covered the conflict to get a new vision through unpublished testimonies. The article concludes that there was a manipulative attempt, although it is clear there was an incoordination between the military controls regarding the censorship criteria.La guerra de las Malvinas marca un punto de inflexión en el periodismo de guerra. La localización de las islas a 464 kilómetros de las costas argentinas y a más de 12.700 kilómetros de las británicas hizo que los militares ejercieran la censura informativa y permitieran el acceso a unos pocos corresponsales. El artículo recurre a una metodología cualitativa basada en la entrevista en profundidad a los corresponsales argentinos que cubrieron el conflicto, en las que recoge testimonios inéditos. Se concluye que existió un intento manipulador, aunque queda patente una descoordinación entre los mandos militares con respecto a los criterios censores.A Guerra das Malvinas marcou um ponto de inflexão no jornalismo de guerra. A localização das ilhas, a 464 km da costa da Argentina e a mais de 12.700 quilômetros dos britânicos, permitiram aos militares censurar informações e liberar o acesso a campo para poucos correspondentes. O artigo utiliza uma metodologia qualitativa, baseada em entrevistas em profundidade com os correspondentes argentinos que cobriram o conflito. Concluiu-se que houve tentativa de manipular as informações por parte dos militares, embora a falta de coordenação entre o comando militar evidenciou uma falta de critério em relação aos temas censurados.