In Chile, the last decade has led to an intensification of social conflict, evidenced by an increase in collective action. In this scenario, since 2011 various regional and local issues can be counted among those with a strongest presence in political life and the media, a process evidenced in collective actions. However, although national social sciences have described the escalation in conflicts and reported the existence of a new cycle of State-society relations, there is little research on the characteristics of each of the phenomena taking place along this line. The following article seeks to outline the main regional collective action developed since 2011, with the working hypothesis that within a national framework of regional social conflicts, different phenomena coexist that do not necessarily point to social transformation and the establishment of a new cycle of State-society relations. It is argued that, notwithstanding a politicization of local movements based on plural demands, this process is leading to an anti-centralist and grand narrative in favor of a transformation towards a greater political and financial autonomy of the regions.Durante a última década Chile tem aumentado a agitação social, que tem evidenciado em um aumento em ações coletivas. Neste cenário, desde 2011 questões regionais e locais têm sido, juntamente com a educação, entre os temas de maior presença na vida política e nos meios de comunicação. Prova disso são casos como Aysén, Punta Arenas, Calama, Arica, Huasco-Freirina, Tocopilla, entre outros. No entanto, apesar de que as ciências sociais nacionais têm notado o aumento de conflitos e constatado um novo ciclo das relações Estado-sociedade, há pouca pesquisa sobre as características de cada um dos eventos que realizam tal transformação. O presente artigo procura avançar nessa linha, caracterizando as principais ações coletivas regionais realizadas desde 2011. A hipótese de trabalho por trás disso é que, dentro de um quadro nacional de conflitos sociais regionais, coexistem fenômenos diferentes que não necessariamente apontam para a transformação social, ou o estabelecimento de um novo ciclo de relações Estado-sociedade; e que, apesar disso, a politização dos movimentos territoriais de um processo que vai desde uma demanda plural (relativa ao meio ambiente, salários, serviços públicos, subsídios, regalias) para uma meta narrativa anticentralista e em favor de uma transformação possa conduzir a uma maior autonomia política e financeira das regiões.Desde el año 2011 ha aumentado en Chile la conflictividad social, evidenciándose en un incremento de las acciones colectivas, donde las problemáticas regionales y locales han tenido mayor presencia en la vida política y en los medios. Sin embargo, si bien las ciencias sociales nacionales han dado cuenta del aumento de la conflictividad y constatado un nuevo ciclo de relaciones Estado-sociedad, existen escasas investigaciones sobre las particularidades de cada uno de los hechos que dan cuenta de tal transformación. El siguiente artículo busca avanzar en esa línea, caracterizando las principales acciones colectivas regionales desarrolladas desde 2011. La hipótesis de trabajo que lo sustenta es que, al interior de un marco nacional de conflictos sociales regionales, cohabitan distintos fenómenos que no necesariamente apuntan a la trasformación social ni al establecimiento de un nuevo ciclo de relaciones Estado-sociedad; y que, pese a ello, se aprecia una politización de los movimientos territoriales en un proceso que va desde una demanda plural hacia un metarrelato anticentralista y en favor de una transformación que lleve a una mayor autonomía política y financiera de las regiones.