In 1960, Jânio Quadros was elected president of the Republic. By this time, he was not linked to any major Political Party and, despite of this, had had successive electoral victories. Regarding the main circulation newspapers in the country, although many of them considered his rise a little suspicion, they ended up supporting him in the election. However, the newspaper called Ultima Hora (UH) did not legitimize the candidacy and remained faithful to the political labor culture, opposed to the bases that Quadros used to defend. Thus, this article aims to analyze how this communication mean portrayed Jânio Quadros's government, from his inauguration in January 1961 until his resignation, less than seven months later.En 1960, Jânio Quadros fue elegido presidente de la República, y no estuvo vinculado a ningún partido importante, tras sucesivas victorias electorales. En cuanto a los principales periódicos de circulación en el país, aunque muchos vieron con recelo este ascenso, terminaron apoyándolo en la elección. Sin embargo, la publicación Ultima Hora (UH) no legitimó la candidatura y se mantuvo fiel a la cultura política laboral, opuesta a las bases defendidas por el presidente electo. Así, este artículo tiene como objetivo analizar cómo la UH retrató al gobierno de Jânio Quadros, desde su toma de posesión en enero de 1961 hasta su renuncia, menos de siete meses después.Em 1960, Jânio Quadros foi eleito presidente da República, não sendo ligado a nenhum grande partido, após sucessivas vitórias eleitorais. Em relação aos jornais de principal circulação no país, embora muitos viam com desconfiança essa ascensão, acabaram apoiando-o na eleição. No entanto, a publicação Ultima Hora (UH) não legitimou a candidatura e manteve-se fiel à cultura política trabalhista, opositora às bases defendidas pelo presidente eleito. Sendo assim, o presente artigo visa a analisar como a UH retratou o governo de Jânio Quadros, desde sua posse em janeiro de 1961 até à sua renúncia, menos de sete meses depois.