Social organization and black women at quilombo Lagoinha- Paraiba/Brazil: life, work and community trajectories
Organización social y mujeres negras en quilombo Lagoinha- Paraiba / Brasil: trayectorias de vida, trabajo y comunidad;
Organização social e mulheres negras no quilombo Lagoinha-Paraiba/Brasil: trajetórias de vida, trabalho e coletividade
Author
de Medeiros Silva, Rosana
Ferreira de Souza, Wallace
Abstract
The fieldwork that gave rise to the reflections present in this text were carried out in the remaining black community of Quilombo Lagoinha, located in the rural area of the municipality of Serra Branca, region of the cariri, Paraíba - Brazil. We take as a guiding principle of the research “to be there”, a challenge proper to ethnographic work. Our look turned to the life stories of women in the quilombola community of Logoinha-PB / Brazil, as our objective was to understand what the role of these black women is in the process of organizing that community. Therefore, we operate with the categories of gender, race and work based on the intersectionality axis. Methodologically we seek through oral history to reveal the relationship between the social history and individual trajectory of each black woman and thus understand how they built their identities. Throughout the research, we dialogued with black intellectuals such as Sueli Carneiro, bell hooks, Djamila Ribeiro, Carla Akotiene, Joice Berth, Lélia Gonzalez, among others. The field research process also revealed the bonds of solidarity, collectivity and kinship, important dimensions for understanding the social organization of the community, since women start to organize themselves socially in view of their specific cof being black quilombola women, building a network of solidarity, a strategy evidenced by the historic struggle Black Feminist Movement in Brazil. El trabajo de campo que dio origen a las reflexiones presentes en este texto se realizó en la comunidad negra restante de Quilombo Lagoinha, ubicada en la zona rural del municipio de Serra Branca, región del cariri, Paraíba - Brasil. Tomamos como principio rector de la investigación “estar ahí”, un desafío propio del trabajo etnográfico. Nuestra mirada se dirigió a las historias de vida de las mujeres de la comunidad quilombola de Logoinha-PB/Brasil, ya que nuestro objetivo fue comprender cuál es el papel de estas mujeres negras en el proceso de organización de esa comunidad. Por lo tanto, operamos con las categorías de género, raza y trabajo a partir del eje de la interseccionalidad. Metodológicamente buscamos a través de la historia oral develar la relación entre la historia social y la trayectoria individual de cada mujer negra y así comprender cómo construyeron sus identidades. A lo largo de la investigación, dialogamos con intelectuales negros como Sueli Carneiro, bell hooks, Djamila Ribeiro, Carla Akotiene, Joice Berth, Lélia Gonzalez, entre otros. El proceso de investigación de campo también reveló los lazos de solidaridad, comunidad y parentesco, dimensiones importantes para comprender la organización social de la comunidad, ya que las mujeres comienzan a organizarse socialmente en vista de su condición específica de ser mujeres negras quilombolas, construyendo una red de solidaridad, una estrategia evidenciada por la lucha histórica del Movimiento Feminista Negro en Brasil. O trabalho de campo que deu origem as reflexões presentes nesse texto foram realizadas na comunidade negra remanescente de quilombo Lagoinha, situada na área rural do município de Serra Branca, região do cariri, Paraíba – Brasil. Tomamos como princípio orientador da pesquisa o “estar lá”, desafio próprio do trabalho etnográfico. Nosso olhar, voltou-separa histórias de vidas das mulheres da comunidade quilombola de Lagoinha-PB/Brasil, pois nosso objetivo foi compreender qual o papel essas mulheres negras no processo de organização daquela comunidade. Para tanto, operamos com as categorias gênero, raça e trabalho a partir do eixo da interseccionalidade. Metodologicamente buscamos através da história oral revelar a relação entre a história social e trajetória individual de cada mulher negra e assim entender como construíram suas identidades. Ao longo da pesquisa dialogamos com intelectuais negras como Sueli Carneiro, Bell Hooks, Djamila Ribeiro, Carla Akotiene, Joice Berth, Lélia Gonzalez dentre outras. No processo de pesquisa de campo também se evidenciou os laços de solidariedade, coletividade e parentesco, dimensões importantes para compreensão da organização social da comunidade, uma vez que, as mulheres passam a se organizar socialmente diante da sua condição especifica de serem mulheres negras quilombolas, construindo uma rede de solidariedade, estratégia evidenciada pela luta histórica Movimento Feminista Negro no Brasil.
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