Tentaremos nesse trabalho identificar a compreensáo que os trági--A eos tinham da natureza humana, mediante urna análise comparativaentre as Coeforas e as duas Electras, respectivamente. Tal exercícionao nos dispensa de fazermos pequeñas incursóes em Homero, posto quehá pouca coisa naqueles que nao se encontré em germe neste.Pode-se dizer que o mito épico é a matéria prima desse fazer literário.Todavía, se por um lado, no epos homérico ecoa urna polifonía vocal,identificável na voz do poeta que canta e ñas vozes da tradigáo por elerecolhidas, por outro lado, ocorre na poesía trágica urna leitura singular deacontecimentos, em o le s e episodios que estavam muitas vezes apenasñas entrelinhas de sua fonte. Ou seja, a voz do poeta épico é coletiva,enquanto que a voz do poeta trágico é urna interpretagáo pessoal de mitosépicos.Quanto ao homem homérico nao há neste oposigáo entre exterior e interior.Ele é na verdade puro exterior; so existe na medida em que fala e agena aristeia.