Childhoods are characterized by their increased flexibility. However, through the processes of socialization, from a very early age, representations and discourses from the sex-gender system are internalized, which -supported by a binary logic that only recognizes two mutually exclusive categories: woman and man- impose stereotypical views of gender that limit the development of positive attitudes towards equality. This article analyzes the construction of gender roles and stereotypes, focusing its interest on the repercussions that these have on psychosocial development in childhood; to conclude, proposing, from a gender perspective, an approach to the representations of masculinity and femininity within the educational context, which makes visible the existing inequalities between genders and promotes the development of a sense of justice based on equal treatment for all.Las infancias se caracterizan por su flexibilidad creciente. Sin embargo, a través de los procesos de socialización, desde muy temprana edad se interiorizan representaciones y discursos provenientes del sistema sexo-género, los cuales —sostenidos sobre una lógica binaria que sólo reconoce dos categorías mutuamente excluyentes: mujer y hombre— imponen visiones estereotipadas del género que limitan el desarrollo de actitudes positivas hacia la igualdad. Considerando esto, el presente artículo analiza la construcción de roles y estereotipos de género, centrando su interés en las repercusiones que estos tienen sobre el desarrollo psicosocial en la infancia, para concluir proponiendo, desde la perspectiva de género, un abordaje de las representaciones de masculinidad y feminidad dentro del contexto educativo, que visibilice las inequidades existentes entre géneros y promueva el desarrollo de un sentido de justicia basado en un trato igualitario entre todas y todos.  As infâncias se caracterizam por sua flexibilidade crescente. Entretanto, por meio dos processos de socialização, desde a mais tenra idade, interiorizam-se representações e discursos provenientes do sistema sexo-gênero, os quais —sustentados sobre uma lógica binária que apenas reconhece duas categorias mutuamente excludentes: mulher e homem— impõem visões estereotipadas do gênero que limitam o desenvolvimento de atitudes positivas em matéria de igualdade. Considerando isto, o presente artigo analisa a construção de papéis e estereótipos de gênero, mantendo seu interesse nas repercussões desses sobre o desenvolvimento psicossocial na infância. Conclui-se propondo, desde a perspectiva de gênero, uma abordagem das representações de masculinidade e feminilidade dentro do contexto educativo, que visibilize as desigualdades existentes entre gêneros e promova o desenvolvimento de um sentido de justiça baseado em um tratamento igualitário entre todas e todos.