Family and Society in the Genesis of the Constitution of 1980
Familia y sociedad en la génesis de la Constitución de 1980;
Família e sociedade na gênese da Constituição de 1980
Author
Sembler, Camilo
Abstract
The Chilean Constitution of 1980 gave the family a place of utmost importance. This article seeks to examine some of the political and normative reasons that shaped this recognition. Based on the observation that the projects that shaped the political conflict in Chile mobilized family rhetoric in different directions, it explores the family’s place in the critique of the opposition sectors to the Unidad Popular. Within the framework of this dispute over family values, it then examines –mainly based on the debates of the Study Commission of the New Constitution– the problem of the family in the political-moral horizon of the 1980 Charter. We suggest that the family was approached here mainly from two points of view: as a source of moral virtues necessary for the proper functioning of the social order and as an agent with economic responsibilities in the market. La Constitución chilena de 1980 otorgó un lugar de máxima importancia a la familia. Este artículo busca examinar algunas de las razones políticas y normativas que dieron forma a este reconocimiento. A partir de constatar que los proyectos que dieron forma al conflicto político en Chile movilizaron en distintas direcciones una retórica familiar, se explora el lugar que ocupó la familia en la crítica de los sectores de oposición a la Unidad Popular. En el marco de esta disputa en torno a los valores familiares, se examina a continuación —especialmente a partir de los debates de la Comisión de Estudios de la Nueva Constitución— el problema de la familia en el horizonte político-moral de la Carta de 1980. Se sugiere que la familia se abordó aquí principalmente desde dos puntos de vista: en tanto fuente de virtudes morales necesarias para el correcto funcionamiento del orden social y como agente con responsabilidades económicas en el mercado. A Constituição chilena de 1980 outorgou um lugar de máxima importância à família. Este artigo procura examinar algumas das razões políticas e normativas que deram forma a esse reconhecimento. A partir da constatação de que os projetos que deram forma ao conflito político no Chile mobilizaram uma retórica familiar em distintas direções, procura-se explorar o lugar ocupado pela família na crítica dos setores de oposição à Unidad Popular. No contexto dessa disputa em torno dos valores familiares, examina-se a seguir —especialmente a partir dos debates da Comissão de Estudos da Nova Constituição— o problema da família no horizonte político-moral da carta de 1980. Sugere-se que a abordagem da família aqui se deu, principalmente, desde dois pontos de vista: enquanto fonte de virtudes morais necessária para o correto funcionamento da ordem social e também como um agente com responsabilidades econômicas no mercado.