Unpaid Work, “Dirty” Work, Precarious Work: Conditions of Implementation for Social Programmes in the Conjuncture of Constitutional Change in Chile
Trabajo no reconocido, trabajo "sucio", trabajo precario: condiciones de implementación de programas sociales en la coyuntura del cambio constitucional en Chile;
Trabalho informal, trabalho “sujo”, trabalho precário: condições de implementação de programas sociais na conjuntura da mudança constitucional no Chile
Author
Muñoz Arce, Gianinna
Villalobos Dintrans, Cristóbal
Reininger Pollak, Taly
Duboy Luengo, Mitzi
Abstract
In this article, we analyze how the State’s social programs –central components for the realization of fundamental rights– have been implemented under the outsourcing scheme made possible by the 1980 Constitution, resulting in the precariousness of the working conditions of those who implement them on the front line. Based on the results of a mixed sequential exploratory study, we argue that without decent operating conditions for the front-line workers who implement these social programs, it will be challenging to guarantee fundamental rights. “Unpaid” work and “dirty” emotional labor, which appear as part of the findings, constitute a kind of “neoliberal fatigue” that generates resistance on the part of the implementers and significantly harms the users of the programs, thus limiting society’s capacity to promote social rights. We analyze some articles in the constitutional text rejected in the referendum held on September 4, 2022, exploring its possibilities and limitations regarding conditions for implementing social programs, aiming at contributing to the broader discussion on fundamental rights in Chile. En este artículo analizamos la manera en que los programas sociales del Estado –componentes centrales para la realización de los derechos fundamentales– se han venido implementando bajo el esquema de terciarización posibilitado por la Constitución de 1980, lo que se ha traducido en una precarización de las condiciones de trabajo de quienes los implementan en primera línea. A partir de los resultados de un estudio mixto secuencial exploratorio, sostenemos que sin condiciones de operación dignas para las/os trabajadores que implementan estos programas sociales, difícilmente se podrán garantizar dichos derechos. El trabajo “impago” y el trabajo emocional “sucio”, que aparecen como parte de los hallazgos, configuran una suerte de “fatiga neoliberal” que genera resistencias por parte de las/os implementadores, daña de manera importante a las/os usuarios de los programas y limita la capacidad de la sociedad para promover derechos sociales. Analizamos algunos artículos incluidos en el texto constitucional que fue rechazado en el plebiscito del pasado 4 de septiembre de 2022; y exploramos posibilidades y limitaciones de dicha propuesta en lo que refiere a las condiciones de implementación de los programas sociales, con el propósito de aportar más ampliamente al debate sobre derechos fundamentales en Chile, en tiempos de incertidumbre respecto de un eventual cambio constitucional. Neste artigo, analisamos a forma na qual os programas sociais do Estado – componentes centrais para a concretização dos direitos fundamentais – foram sendo implementados sob o esquema de terciarização possibilitado pela Constituição de 1980, o que se traduziu em uma precarização das condições de trabalho daqueles que os implementam em primeira linha. A partir dos resultados de um estudo misto sequencial exploratório, argumentamos que, sem condições de operação dignas para as/os trabalhadores que implementam esses programas sociais, dificilmente tais direitos poderão ser garantidos. O trabalho “não-remunerado” e o trabalho emocional “sujo”, que aparecem como parte dos achados, configuram uma espécie de “fadiga neoliberal” que gera resistências por parte das/dos implementadores, prejudica de maneira importante as/os usuários dos programas e limita a capacidade de promoção de direitos sociais por parte da sociedade. Analisamos alguns artigos incluídos no texto constitucional rejeitado no plebiscito do passado 4 de setembro de 2022 e exploramos possibilidades e limitações de tal proposta no que se refere às condições de implementação dos programas sociais, com o objetivo de contribuir de forma mais ampla com o debate sobre direitos fundamentais no Chile, em tempos de incerteza com relação a uma eventual mudança constitucional.