Decolonizing Urban Studies from the Amazon: Indigenous Practices to Contest Planetary Urbanization
Decolonizar los estudios urbanos desde la Amazonía: prácticas indígenas para disputar la urbanización planetaria;
Descolonização dos estudos urbanos da Amazónia: práticas indígenas para contestar a urbanização planetária.
Author
Bayón Jiménez, Manuel
Durán, Gustavo
Full text
https://revistainvi.uchile.cl/index.php/INVI/article/view/6885910.5354/0718-8358.2023.68859
Abstract
This article proposes a conceptualization exercise to open up decolonial paths to the debates on planetary urbanization from the Amazon. The analysis of indigenous disputes in this process shows that urban spaces are residual from an infrastructural perspective, as well as in their embodiment, meaning and everyday life. Through the analysis of eight different urban spaces in the Ecuadorian Amazon where indigenous practices are visible, a mixed qualitative-spatial methodology has been carried out during 2021 and 2022 through the historical study of the conformation of the territory, interviews with families and ethnographic observation. In the results of this study, four different categories of dispute of the new places of urbanization emerge, which clearly show the ways in which the process of colonization is contained, while at the same time the colonial logics are contested in their central places from their own knowledge, making it possible to counteract the dominant narratives of planetary urbanization in which capital advances omnipotently over indigenous territories. Therefore, the analysis contained in this article allows us to conclude that indigenous disputes make urbanization residual in the Amazon, allowing for a critical decolonial revision of its theorizing bases. Este artículo propone un ejercicio de conceptualización para abrir caminos decoloniales en los debates de urbanización planetaria desde la Amazonía. El análisis de las disputas indígenas de este proceso muestra que los espacios urbanos son residuales desde una perspectiva infraestructural, así como en su plasmación, sentido y cotidianidad. A través del análisis de ocho espacios urbanos de la Amazonía ecuatoriana en los que hay visibles prácticas indígenas, se ha realizado una metodología mixta cualitativa-espacial durante 2021 y 2022 mediante el estudio histórico de la conformación del territorio, entrevistas a dirigencias y observación etnográfica. En los resultados de este estudio emergen cuatro categorías diferentes de disputa de los nuevos lugares de urbanización, que muestran nítidamente formas en las que es contenido el proceso de colonización, al mismo tiempo que son contestadas las lógicas coloniales en sus lugares centrales desde saberes propios, permitiendo contrarrestar las narrativas dominantes de la urbanización planetaria en las que el capital avanza de forma omnipotente sobre los territorios indígenas. Por ello, el análisis contenido en este artículo permite concluir que las disputas indígenas hacen que la urbanización sea residual en la Amazonía, permitiendo una revisión crítica decolonial de sus bases de teorización. Este artigo propõe um exercício de conceptualização para abrir caminhos descoloniais aos debates sobre a urbanização planetária a partir da Amazónia. A urbanização é contraposta a exercícios de territorialidade indígena, violada pela localização de infra-estruturas para o desenvolvimento do capitalismo. No entanto, a análise das disputas indígenas neste processo mostra que os espaços urbanos são residuais de uma perspectiva infra-estrutural, bem como na sua encarnação, significado e vida quotidiana. Através de 8 espaços urbanos diferentes na Amazónia equatoriana onde as práticas indígenas são visíveis, foi realizada uma metodologia qualitativa-espacial mista durante 2020 e 2021 com o estudo histórico da conformação do território, entrevistas com as famílias e observação etnográfica. No estudo destes 8 lugares, surgem quatro categorias diferentes de disputa dos novos lugares de urbanização, que mostram claramente as formas como o processo de colonização é contido ao mesmo tempo que as lógicas coloniais são contestadas nos seus lugares centrais a partir do seu próprio conhecimento. Esta análise permite-nos formular a urbanização residual como uma contribuição para as discussões que as geografias críticas da América Latina têm realizado em relação às geografias radicais anglo-saxónicas.