This article analyzes the complex relationships of places of memory from an interdisciplinary approach, to address the extractivist threats of the energy and mining sector and the interests of green business in the Galilea Forest. For this, the qualitative Participatory Action Research methodology was used, in collaboration with the social actors of the place, to strengthen the processes of territorial self-management in alliance with the University. Likewise, the symbolic understanding of architecture was examined further as a node of memory and collective cohesion. As a result, the "Center of Memory and Integral Action for the Care of the Galilea Forest and the Territory (CMAI)" Community School was created, which contributes to the social and cultural traditions of the Galilea premontane rainforest, in the Colombian Andes, through academic and scientific processes in knowledge encounters. The results of the project are reflected on three scales: architectural, territorial, and global.Este artigo analisa as complexas relações dos lugares de memória a partir de uma abordagem interdisciplinar, com o objetivo de enfrentar as ameaças extrativistas do setor de mineração de energia e os interesses de empreendimentos verdes no Bosque de Galilea. Para isso, foi utilizada a metodologia qualitativa da Pesquisa-Ação Participativa, em colaboração com atores sociais locais, com o objetivo de fortalecer os processos de autogestão territorial em aliança com a Universidade. Da mesma forma, aprofundamos a compreensão simbólica da arquitetura como um núcleo de memória e coesão coletiva. Como resultado, foi criada a Escola Comunitária "Centro de memória e ação integral para o cuidado do Bosque de Galilea e do Território (CMAI)", que contribui para as tradições sociais e culturais da floresta tropical pré-montana de Galilea, nos Andes da Colômbia, por meio de processos acadêmicos e científicos em encontros de conhecimento. Os resultados do projeto são refletidos em três escalas: arquitetônica, territorial e global.El presente artículo analiza las complejas relaciones de los lugares de memoria desde un enfoque interdisciplinario, con el objetivo de hacer frente a las amenazas extractivistas del sector minero energético y los intereses de los negocios verdes en el Bosque del Galilea. Para ello, se utilizó la metodología cualitativa de Investigación Acción Participativa, en colaboración con los actores sociales del lugar, con el fin de fortalecer los procesos de autogestión territorial en alianza con la Universidad. Asimismo, se profundizó en la comprensión simbólica de la arquitectura como nodo de memoria y cohesión colectiva. Como resultado, se creó la Escuela Comunitaria “Centro de memoria y acción integral para el cuidado del Bosque de Galilea y el Territorio (CMAI)”, que contribuye a las tradiciones sociales y culturales del bosque húmedo premontano de Galilea, en los Andes de Colombia, mediante procesos académicos y científicos en encuentros de saberes. Los resultados del proyecto se reflejan en tres escalas: arquitectónica, territorial y global.