This paper proposes to discuss the usefulness of notary protocol records as a serial source to address the study of displacements, migrations, and mobilities at different scales (social, spatial, and temporal) by groups registered as Indians in Córdoba during the last quarter of the sixteenth century. Within the context of colonial domination, the documents analyzed make it possible to recognize the agency of the subjects under study and to differentiate those compulsive displacements, group or individual, caused by the Spanish elite, from those others that rather represented their own decision-making that would have constituted forms of resistance and/or survival of the local populations within the framework of the colonial social, economic and political relations in which they were inserted.Este trabajo propone discutir acerca de la utilidad de los registros de protocolos de escribanos como fuente seriable para abordar el estudio de los desplazamientos, migraciones y movilidades a diferentes escalas (sociales, espaciales y temporales) por parte de la población indígena de Córdoba durante el último cuarto del siglo XVI. Dentro del contexto de la dominación colonial los documentos analizados permiten reconocer la agencia de los sujetos bajo estudio y diferenciar aquellos desplazamientos compulsivos, grupales o individuales, ocasionados por la élite española, de aquellos otros que representaron más bien tomas de decisión propias que habrían constituido formas de resistencia y/o supervivencia de las poblaciones locales en el marco de las relaciones sociales, económicas y políticas coloniales en las que se encontraban insertos.Este artigo se propõe a discutir a utilidade dos registros notariais como fonte seriada para abordar o estudo dos deslocamentos, migrações e mobilidades em diferentes escalas (sociais, espaciais e temporais) da população indígena de Córdoba durante o último quartel do século XVI. No contexto da dominação colonial, os documentos analisados ​​permitem reconhecer a agência dos sujeitos em estudo e diferenciar aqueles deslocamentos compulsivos, grupais ou individuais, provocados pela elite espanhola, daqueles outros que representavam antes a sua própria tomada de decisão. que teriam constituído formas de resistência e/ou sobrevivência das populações locais no quadro das relações sociais, económicas e políticas coloniais em que estavam inseridas.