This paper analyzes the Chilean civil procedural proof system and its inability to be denoted as purely based on legal or fixed valuation, approaching more towards intuitive conviction than sound critique. This means that in making decisions, the judge adopts a propositional attitude of involuntary and irrational belief about the facts, implying an apparent disregard for the duty to rationally motivate them. In response, the use of judicial presumption is proposed, not as another source of evidence, but as a rational construction that connects evidence through links and allows inferring unknown facts without abandoning legal tariffs. This involves a motivation of the quaestio facti on two levels, regarding those proofs that suffer from legal tariffs and then as a rational linkage of all the evidence. Thus, the judgment on the facts becomes a motivated one, moving from the judge's attitude of belief to one of acceptance and enabling an intersubjective analysis of the reasoning.En este trabajo se afirma que el sistema probatorio procesal civil chileno no es fundamentalmente de valoración legal o tasado y que se acerca más a la íntima convicción que a la valoración racional. Esto implica que al decidir, se adopta una actitud proposicional de creencia involuntaria e irracional acerca de los hechos e implica una aparente prescindencia del deber de motivarlos. Al respecto, se propone el uso de la presunción judicial, vista como una construcción racional que conecta las evidencias y permite inferir hechos desconocidos sin renunciar a las tarifas legales. Esto implica una motivación de la queastio facti en dos niveles. Primero, respecto de las pruebas que adolecen de tarifa legal explícita y segundo, como engarce racional de toda la prueba. Así, el juicio fáctico deviene en uno motivado, supera la actitud de creencia del juez hacia una de aceptación y permite un análisis intersubjetivo del razonamiento.Neste trabalho afirma-se que o sistema probatório processual civil chileno não é fundamentalmente de avaliação legal ou avaliada e que está mais próximo da convicção íntima do que da avaliação racional. Isto implica que, ao decidir, se adota uma atitude propositiva de crença involuntária e irracional sobre os fatos e implica um aparente desrespeito ao dever de motivá-los. Nesse sentido, propõe-se o uso da presunção judicial, vista como uma construção racional que conecta provas e permite inferir fatos desconhecidos sem abrir mão dos honorários advocatícios. Isto implica uma motivação da queastio facti em dois níveis. Primeiro, no que diz respeito às provas que carecem de honorários advocatícios explícitos e, segundo, como uma conexão racional de todas as provas. Assim, o julgamento factual torna-se motivado, supera a atitude de crença do juiz em direção à aceitação e permite uma análise intersubjetiva do raciocínio.