La experiencia de la Escuela de Alimentación Sana y Soberana de la Unión de Trabajadores y Trabajadoras de la Tierra (UTT). Entre pedagogías emancipatorias y saberes emergentes
A experiência da Escola de Alimentação Saudável e Soberana da União dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Terra (UTT). Entre pedagogias emancipatórias e saberes emergentes.
Author
Sammartino, Gloria
Caimmi, Nuria
Figueroa, Elina
Full text
https://polis.ulagos.cl/index.php/polis/article/view/32910.32735/S0718-6568/2022-N63-1773
Abstract
Este artículo analiza desde un enfoque cualitativo la experiencia de la Escuela de Promotoras/es de Alimentación Sana y Soberana (EPASS) de la Unión de Trabajadores de la Tierra (UTT). Se reponen coordenadas generales del sistema agroalimentario dominante y las alternativas planteadas por organizaciones sociales. Se exponen las estrategias pedagógicas abordadas, enroladas en la Educación Popular, como “místicas”, uso de recursos e insumos, y prácticas de cocina y comensalidad. Entre los saberes emergentes sobresale la cuestión de género en los trabajos productivos y reproductivos vinculados al alimento, la instalación del consumo de productos ultraprocesados, Y el despojo de conocimientos y acceso a los bienes colectivos de la naturaleza. En la discusión se destaca que la EPASS habilita la denuncia de prácticas y sentidos alimentarios moldeados por el sistema capitalista, como la construcción de una sinergia de sa Este artigo analisa a partir de uma abordagem qualitativa a experiência da Escola de Promotores de Alimentação Saudável e Soberana (EPASS) da União dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Terra (UTT). São restauradas as coordenadas gerais do sistema agroalimentar dominante e as alternativas propostas pelas organizações sociais. São expostas as estratégias pedagógicas abordadas, inscritas na Educação Popular, como a “mística”, o uso de utensílios e insumos, e as práticas culinárias e de comensalidade. Entre os saberes emergentes, destacam-se a desigualdade que implica não possuir a terra que cultivam, as relações patriarcais, a instalação do consumo de produtos ultraprocessados, a desapropriação do saber e o acesso aos bens coletivos da natureza. Na discussão destaca-se que o EPASS possibilita a denúncia de práticas e significados alimentares moldados pelo sistema capitalista, como a construção de uma sinergia de saberes úteis para a luta pela soberania alimentar e pela agroecologia a partir dos territórios.