This paper, written by two university professors with disabilities, aims to provide insight into the ableism present in Chilean universities. To reflect on ableism in academia, we examined the experiences of university professors with disabilities or functional diversity (including our own experiences). Professors face additional workloads related to being forced to deal with barriers imposed by the physical environment and ableist attitudes. Disclosing or communicating a disability in the university setting is a complex process. The risks of doing so are stigmatization and discrimination, and the benefits are unclear. Academics with disabilities/functional diversity develop strategies of resistance to face a university environment that stigmatizes and discriminates . We need universities to modify their infrastructure and discriminatory culture and become safe spaces for people with disabilities.El objetivo de este artículo, escrito por dos profesores universitarios con discapacidad, es realizar una primera aproximación al capacitismo existente en las universidades chilenas. Para reflexionar sobre el capacitismo en la academia revisamos experiencias de profesores y profesoras universitarios con discapacidad o diversidad funcional (incluyendo nuestras experiencias). Los(as) profesores(as) enfrentan cargas adicionales de trabajo relacionadas con verse forzados(as) a lidiar con las barreras que les impone el entorno y las actitudes capacitistas. El revelar o comunicar una discapacidad en el ámbito universitario es un proceso complejo. Los riesgos de hacerlo son la estigmatización y la discriminación y no están claras las ventajas. Los(as) académicos(as) con discapacidad/diversidad funcional desarrollan estrategias de resistencia para enfrentar un entorno universitario que los estigmatiza y discrimina. Necesitamos que las universidades modifiquen su infraestructura y su cultura discriminatoria y se transformen en espacios seguros para las personas con discapacidad.O objetivo deste artigo, escrito por dois professores universitários com deficiência, é fazer uma primeira abordagem ao capacitismo existente nas universidades chilenas. Para refletir sobre o capacitismo na academia, revisamos experiências de professores universitários com deficiência ou diversidade funcional (incluindo nossas experiências). Os professores enfrentam cargas de trabalho adicionais relacionadas ao fato de serem forçados a lidar com as barreiras impostas pelo ambiente e atitudes capacitadoras. Revelar ou comunicar uma deficiência no ambiente universitário é um processo complexo. Os riscos de fazer isso são a estigma e a discriminação e os benefícios não são claros. Acadêmicos com deficiência/diversidade funcional desenvolvem estratégias de resistência a um ambiente universitário que os estigmatiza e discrimina. Precisamos que as universidades modifiquem sua infraestrutura e cultura discriminatória e se tornem espaços seguros para pessoas com deficiência.