This is a reproduction, slightly modified, of an article that appeared in the fourth issue of the journal La del Taller, published in November of 1985. It is included here because, as far as we know, it was the first article to appear in a Latin American publication based on the theoretical framework proposed by Philip Tagg. The article consists of a brief analysis of the song “Deus lhe pague” (1971) by Chico Buarque, based on Tagg’s musematic approach. The author particularly emphasises the analogies between processes that occur in different parameters –instrumentation, harmony, melody, singing, lyrics–, and how they combine to generate a commentary on alienation and oppression in the context of the most repressive period of the military dictatorship that ruled Brazil between 1964 and 1985.Esta é a reprodução, levemente modificada, de um artigo surgido no número 4 da revista La del Taller, editado em novembro de 1985. Sua presença aqui se justifica pelo fato de ter sido, até onde nos consta, o primeiro artigo baseado no marco teórico proposto por Philip Tagg que tenha aparecido em uma publicação latino-americana. Trata-se de uma breve análise da canção “Deus lhe pague” (1971), de Chico Buarque, usando o critério de análise musemática. O autor enfatiza, especialmente, as analogias entre processos que têm lugar em distintos parâmetros –instrumentação, harmonia, melodia, canto, letra–, e a maneira em que estes se combinam para gerar um comentário sobre a alienação e a opressão no contexto do período mais repressivo da ditadura militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985.Esta é a reprodução, levemente modificada, de um artigo surgido no número 4 da revista La del Taller, editado em novembro de 1985. Sua presença aqui se justifica pelo fato de ter sido, até onde nos consta, o primeiro artigo baseado no marco teórico proposto por Philip Tagg que tenha aparecido em uma publicação latino-americana. Trata-se de uma breve análise da canção “Deus lhe pague” (1971), de Chico Buarque, usando o critério de análise musemática. O autor enfatiza, especialmente, as analogias entre processos que têm lugar em distintos parâmetros –instrumentação, harmonia, melodia, canto, letra–, e a maneira em que estes se combinam para gerar um comentário sobre a alienação e a opressão no contexto do período mais repressivo da ditadura militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985.