This article reviews professional definitions and practices in Architecture and Urbanism, focusing on consultancy as a response to contemporary demands in the Brazilian market. Based on an exploratory approach and bibliographic review, the study highlights the scarcity of clear definitions on Architecture and Urbanism consultancy and the lack of standardization of the service among professionals. In addition, it analyzes the gaps between what is taught, regulated, and practiced, proposing consultancy as an alternative that expands professional possibilities and reinforces the connection between architects and society. Although it does not offer a single solution, the article reflects on the potential of the service to diversify and value the role of architects in the current socioeconomic context.Revisamos as definições e práticas profissionais na Arquitetura e Urbanismo, com foco na consultoria como uma resposta às demandas contemporâneas do mercado brasileiro. A partir de uma abordagem exploratória e revisão bibliográfica, o estudo destaca a escassez de definições claras sobre consultoria em Arquitetura e Urbanismo e a falta de padronização do serviço entre os profissionais. Além disso, analisa as lacunas entre o que é ensinado, regulamentado e praticado, propondo a consultoria como uma alternativa que expande as possibilidades profissionais e reforça a conexão entre arquitetos e sociedade. Embora não ofereça uma solução única, o artigo reflete sobre o potencial do serviço para diversificar e valorizar o papel dos arquitetosno contexto socioeconômico atual.Apesar da mídia destacar o caráter projetual da Arquitetura e Urbanismo (AU), o contexto socioeconômico e tecnológico brasileiro demanda uma revisão do que é ensinado nas escolas e praticado no meio profissional. A pandemia de COVID-19 intensificou essas reflexões, expondo as limitações das formas tradicionais de produção e pensamento arquitetônico. Este artigo, com base em revisão bibliográfica e pesquisas anteriores, analisa a prática da consultoria em arquitetura como resposta a novas demandas. Dada a escassez de literatura sobre consultoria em AU e a indefinição de seu papel pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo, o artigo destaca a necessidade de um debate sobre as atribuições profissionais e sua adequação às realidades em que os arquitetos e urbanistas brasileiros estão inseridos. Embora não seja apresentada como solução única, a consultoria é discutida como alternativa para fortalecer a relação dos profissionais e seu papel na sociedade.