The study analyzes the relationship between socioeconomic deprivation, consumption and criminality in young people from marginalized areas of Mexico City. This study questions the hypothesis that economic deprivation and high consumption expectations are determinants of delinquency. Based on data collected from a survey, it was revealed that the majority of participants do not experience any significant trouble satisfying basic needs, nor give great importance to luxury consumption. No high levels of frustration or tendency to get goods illegally were observed; the results, therefore, challenge the supposedly direct relation between socioeconomic deprivation and criminal tendencies, suggesting the need for more integral approaches to understand these dynamics.Este estudio analiza la relación entre privaciones socioeconómicas, consumo y criminalidad en jóvenes de zonas marginadas de la Ciudad de México. Cuestiona la hipótesis de que las carencias económicas y altas expectativas de consumo son determinantes de la delincuencia. A partir de información obtenida mediante el levantamiento de una encuesta, se reveló que la mayoría de los participantes no percibe dificultades significativas para satisfacer necesidades básicas ni otorga gran importancia al consumo de lujos. No se observaron altos niveles de frustración ni inclinación a obtener bienes ilícitamente. Los resultados desafían la supuesta relación directa entre privación socioeconómica y tendencia criminal, sugiriendo la necesidad de enfoques más integrales para comprender estas dinámicas.Este estudo analisa a relação entre privações socioeconómicas, consumo e criminalidade em jovens de áreas marginalizadas da Cidade do México. Questiona a hipótese de que as carências económica e as altas expectativas de consumo são determinantes da delinquência. Com base em dados obtidos através de uma pesquisa, foi revelado que a maioria dos participantes não percebe dificuldades significativas na satisfação das necessidades básicas, nem atribui grande importância ao consumo de luxos. Não foram observados altos níveis de frustração nem de propensão para obter bens ilicitamente. Os resultados desafiam a suposta relação direta entre a privação socioeconómica e a tendência criminosa, sugerindo a necessidade de abordagens mais integrais para a compreensão destas dinâmicas.