Security, fear and power: reflections on identity and vulnerability in contemporary society
Seguridad, temor y poder: reflexiones sobre la identidad y la vulnerabilidad en la sociedad contemporánea;
Seguridade, temor e poder: reflexões sobre a identidade e vulnerabilidade na sociedade contemporânea
Author
González-Barrientos, Marcela
Reyes-Espejo, María Isabel
Piñones Valenzuela, Rodrigo
Pavez-Mena, Javiera
Full text
https://www.psicoperspectivas.cl/index.php/psicoperspectivas/article/view/343210.5027/psicoperspectivas-Vol24-Issue1-fulltext-3432
Abstract
The year 2025 begins with increased fears about security, both in Chile and around the world. From the modern era to the present day, security has been both an individual and collective value and aspiration, guaranteeing citizens the right to live in peace, to be respected in their diversity and to participate in personal and community decisions. Etymologically, security (securitas) refers to a psychological, social and material state in which anxieties, problems and concerns about threats and dangers are absent. It is not surprising that security has become a central topic of debate and political dispute as it touches on the most intimate fears of individuals and communities: the fear of dispossession, vulnerability, death. The study of psychology and psychoanalysis, always linked to the social sciences, teaches us how in the psychic life of individuals and peoples, two opposing forces would constantly confront each other: that of freedom, which needs exchange with otherness in order to broaden the horizon of the world; and that of identity and belonging, which implies a primary tendency to defend oneself, to protect oneself from the world, experienced as a threat where the external, the alien, coincides with the hostile. In these times of unprecedented push for security, we forget that in life we are all foreigners, and that therefore, identity, belonging, cannot do without the figure of hospitality if it is not to exhaust itself, falling into death. Following this drift, it would be appropriate to accept the invitation made to us by each contributor to this issue of Psicoperspectivas to learn about the experiences of various vulnerable groups in the current scenarios of worsening social conflicts; among them: homeless people, the elderly, children in protection systems and transgender people. Tanto en Chile como en el mundo, 2025 comienza con un aumento de los temores relacionados con la seguridad. Desde la época moderna hasta la actualidad ésta ha sido un valor y una aspiración tanto individual como colectiva, garantizando a la ciudadanía el derecho a vivir en paz, a ser respetada en su diversidad y a participar en decisiones personales y comunitarias. Etimológicamente, seguridad (securitas) hace referencia a un estado psicológico, social y material en el que las inquietudes, problemas y preocupaciones frente a amenazas y peligros están ausentes. No es sorprendente que la seguridad se haya convertido en un tema central de debate y disputa política en cuanto toca los temores más íntimos de las personas y las comunidades: el temor al despojo, a la vulnerabilidad, a la muerte. El estudio de la Psicología y el psicoanálisis, siempre ligado a las Ciencias Sociales, nos enseña cómo en la vida psíquica de los individuos y los pueblos, se enfrentarían constantemente dos fuerzas contrapuestas: la de la libertad, que necesita del intercambio con la alteridad para ampliar el horizonte del mundo; y el de identidad y pertenencia, que implica una tendencia primaria a defenderse, a protegerse frente al mundo, vivido como una amenaza donde lo externo, lo ajeno, coincide con lo hostil. En estos tiempos de inédito empuje a la seguridad, olvidamos que en la vida todos somos extranjeros, y que entonces, la identidad, la pertenencia, no puede prescindir de la figura de la hospitalidad para no agotarse en sí mismo, cayendo en la muerte. Siguiendo esta deriva, cabría aceptar la invitación que nos hace cada contribuyente de este número de Psicoperspectivas a conocer las experiencias de diversos colectivos fragilizados en los actuales escenarios de agudización de los conflictos sociales; entre ellos: personas en situación de calle, personas mayores, infancias en sistemas de protección y personas trans-no binarias. No Chile, como em todo o mundo, 2025 começa com um aumento dos temores relacionados à segurança. Desde os tempos modernos até os dias atuais, a segurança tem sido um valor e uma aspiração, tanto individual quanto coletiva, garantindo aos cidadãos o direito de viver em paz, de ser respeitado em sua diversidade e de participar das decisões pessoais e comunitárias. Etimologicamente, a segurança (securitas) refere-se a um estado psicológico, social e material no qual não há preocupações, problemas e preocupações com ameaças e perigos. Não é de se surpreender que a segurança tenha se tornado uma questão central de debate e contestação política, uma vez que toca nos medos mais íntimos dos indivíduos e das comunidades: medo da desapropriação, medo da vulnerabilidade, medo da morte. O estudo da psicologia e da psicanálise, sempre vinculado às ciências sociais, nos ensina como, na vida psíquica dos indivíduos e dos povos, duas forças opostas se confrontam constantemente: a da liberdade, que exige o intercâmbio com o outro para ampliar o horizonte do mundo; e a da identidade e do pertencimento, que implica uma tendência primária a se defender, a se proteger contra o mundo, vivenciado como uma ameaça em que o externo, o estranho, coincide com o hostil. Nestes tempos de uma busca sem precedentes por segurança, esquecemos que na vida somos todos estrangeiros e que a identidade, o pertencimento, não pode prescindir da figura da hospitalidade para não se esgotar em si mesma, caindo na morte. Seguindo essa tendência, poderíamos aceitar o convite que nos foi feito por cada colaborador desta edição da Psychoperspectives para conhecer as experiências de vários grupos frágeis nos cenários atuais de agravamento dos conflitos sociais, entre eles: pessoas em situação de rua, idosos, crianças em sistemas de proteção e pessoas trans não binárias.
Metadata
Show full item recordRelated items
Showing items related by title, author, creator and subject.
-
The Socio-Spatial Dimension of Social Capital. An Analysis of Neighborhood Social Capital and Collective Efficaciousness in Eight Social Housing Complexes in Chile
Ibarra, Sebastián; Universidad de Aysén. Revista EURE - Revista de Estudios Urbano Regionales; Vol. 46, núm. 138 (2020) -
Synergetic social work: Social intervention focusing on social networking and social capital
Saravia Cortés, Felipe. Revista Perspectivas: Notas sobre intervención y acción social; Núm. 25 (2014): Perspectivas: notas sobre intervención y acción social; 85-100 -
El área social y la producción de la revista chilena de terapia ocupacional: Reflexiones desde la terapia ocupacional social
Bianchi, Pamela Cristina; Serrata Malfitano, Ana Paula. Revista Chilena de Terapia Ocupacional; Vol. 16 Núm. 2 (2016): Diciembre; 127-141