The article investigates the social and historical construction of whiteness in Chile. It is based on the analysis of the social and racial mobility of Chilean Arabs living in the wealthiest towns of Santiago. It is based on the methodology of life histories. By analyzing labor and marital patterns over three generations, the article confirms the constructed dimension of race: it shows how whiteness is a relation of power that is reproduced through the acute control of class, race and gender boundaries. It underlines that, to analyze societies built on colonialism on the one hand and on whiteness as justification and reproduction of elite power on the other hand, social and racial mobility are linked. For this intermediate group of honorary whites, social mobility was quite rapid, whereas whitening turned out to be long.El artículo indaga la construcción social e histórica de la blanquitud en Chile. Se basa en el análisis de la movilidad social y racial de los árabes chilenos que viven en las comunas acomodadas de Santiago. Se apoya en la metodología de las historias de vida. Al analizar las pautas laborales y maritales a lo largo de tres generaciones, el artículo confirma el carácter construido de la raza: muestra cómo la blanquitud es una relación de poder que se reproduce mediante el control agudo de fronteras de clase, de raza y de género. Subraya que, para analizar sociedades construidas sobre el colonialismo por un lado y sobre la blanquitud como justificación y reproducción del poder de la élite por otro lado, la movilidad social y la movilidad racial están vinculadas. Para este grupo intermediario de blancos honorarios, la movilidad social fue bastante rápida, mientras el blanqueamiento resultó ser largo.O artigo investiga a construção social e histórica da brancura no Chile. Baseia-se na análise da mobilidade social e racial dos árabes chilenos que vivem nos bairros ricos de Santiago. Baseia-se na metodologia das histórias de vida. Ao analisar os padrões laborais e matrimoniais ao longo de três gerações, o artigo confirma o carácter construído da raça: mostra como a brancura é uma relação de poder que se reproduz através do controlo agudo das fronteiras de classe, raça e género. Sublinha que, ao analisar as sociedades construídas sobre o colonialismo, por um lado, e a brancura como justificação e reprodução do poder das elites, por outro, a mobilidade social e a mobilidade racial estão ligadas. Para este grupo intermédio de brancos honorários, a mobilidade social foi bastante rápida, enquanto o branqueamento se revelou demorado.