The digital face of globalization is presented as the facilitator trait and, at the same time resistance. Without underestimating the impact of digital divides, one could say today that ICT reach the farthest communities, like the indigenous ones. Here we will present the results of a case of study. To do so, we will focus on the choice of images for a hypothetical social networking profile, with a sample of 65 Shuar participants. The results point to a strengthening of cultural identity through digital self-designation and appropriation of technologies with clearly political purposes.La cara digital de la globalización se presenta como su rasgo facilitador y, a la vez, de resistencia. Sin menospreciar la incidencia de las brechas, se podría afirmar hoy que las TIC llegan hasta las comunidades más remotas, como las indígenas. Aquí presentaremos los resultados de un caso de estudio. Para ello nos centraremos en una dinámica de elección de imágenes para un hipotético perfil de Red Social, con una muestra de 65 participantes indígenas shuar. Los resultados apuntan hacia un refuerzo de la identidad cultural mediante la auto-designación digital y a una apropiación tecnológica con fines políticos.O rosto digital da globalização é apresentado como facilitador e, ao mesmo tempo, resistência. Sem subestimar a incidência de lacunas, pode-se afirmar hoje que as TIC atingem até as comunidades mais remotas, como as comunidades indígenas. Aqui apresentamos os resultados de um estudo de caso. Para isso, vamos nos concentrar em uma dinâmica de seleção de imagens para um perfil hipotético de Rede Social, com uma amostra de 65 participantes indígenas Shuar. Os resultados apontam para o reforço da identidade cultural através da auto-designação digital e da apropriação tecnológica para fins políticos.