The urban mobility of women caregivers of dependent persons is part of a web of various gender inequalities that directly violate their right to the city. In this paper we illustrate a qualitative research experience that, through the application of the walkscape technique, allowed us to accompany one of the regular walks that two caregivers take through the city. The aim was to understand how space is perceived and what are the relationships that cross it at the moment of carrying out an urban mobility of caring. The results show the challenges that caregivers face when initiating the thick transit between private and public space at the time of caregiving. In addition, caregivers need a set of scaffolds or supports that make it possible to realize the practice of caregiving in urban mobility mode. Finally, we describe the characteristics of sheltered spaces in the city that facilitate the practice of caregiving on the move. We conclude on the experience of living in the framework of a “cuidadanía” that considers the needs of all subjects, and places the practice of care at the center of the right to the city.La movilidad urbana de las mujeres cuidadoras de personas dependientes se enmarca en una trama de variadas desigualdades de género que vulneran directamente su derecho a la ciudad. En este trabajo ilustramos una experiencia de investigación cualitativa que, aplicando la técnica walkscape, nos permitió acompañar una de las habituales caminatas que realizan dos mujeres cuidadoras por la ciudad. Con ello se buscó comprender cómo se percibe el espacio y cuáles son las relaciones que lo cruzan al momento de realizar una movilidad urbana del cuidado. Los resultados muestran todos aquellos desafíos que las cuidadoras enfrentan al iniciar el espeso tránsito entre el espacio privado y el público al momento de cuidar. Además, las cuidadoras requieren de una serie de andamios o apoyos que hagan posible concretar la práctica del cuidar en modo de movilidad urbana. Finalmente, se describen las características que tienen los espacios de refugio en la ciudad y que facilitan el ejercicio de la práctica del cuidado en movimiento. Concluimos que la experiencia de habitar, en el marco de una “cuidadanía”, debería considerar las necesidades de todos los sujetos y situar la práctica del cuidado en el centro del derecho a la ciudad.A mobilidade urbana das mulheres cuidadoras de pessoas dependentes está enquadrada em uma rede de diversas desigualdades de gênero que violam diretamente seu direito à cidade. Neste artigo, ilustramos uma experiência de pesquisa qualitativa que, usando a técnica walkscape, nos permitiu acompanhar uma das caminhadas habituais realizadas por duas mulheres cuidadoras pela cidade. O objetivo disso foi compreender como o espaço é percebido e as relações que o atravessam no momento de realizar uma mobilidade urbana do cuidado. Os resultados mostram todos os desafios que as cuidadoras enfrentam ao iniciar o trânsito denso entre o espaço privado e o público no momento de cuidar. Além disso, as cuidadoras precisam de uma série de andaimes ou suportes que possibilitem concretizar a prática do cuidar em modo de mobilidade urbana. Finalmente, são descritas as características dos espaços de refúgio na cidade que facilitam o exercício da prática do cuidado em movimento. Concluímos que a experiência de habitar, no contexto de uma “cuidadania”, deveria considerar as necessidades de todos os sujeitos e colocar a prática do cuidado no centro do direito à cidade.