Real Estate Dynamics on the Margins: Land Traffickers as Promoters of Urban Land (Peru)
Dinámicas inmobiliarias en los márgenes: traficantes de tierra como promotores de suelo urbano (Perú);
Dinâmicas imobiliárias nas margens: traficantes de terra como promotores de solo urbano (Peru)
Author
Dammert-Guardia, Manuel
Torres-Obregón, Diana
Aiquipa-Zavala, Adrian
Full text
https://revistainvi.uchile.cl/index.php/INVI/article/view/7587110.5354/0718-8358.2025.75871
Abstract
Since the mid-20th century, the importance of territorial social organizations and invasion modalities in popular urbanization has been recognized in Peru. However, in the 21st century, the conditions for producing new urban land have changed, with market-driven and speculative land dynamics predominating. In this context, land trafficking has gained greater importance. This article presents the results of a study conducted in three areas of recent urban expansion (2000–2022) in the cities of Lima, Arequipa, and Tacna. The research involved 91 semi-structured interviews with key actors, as well as documentary and geospatial analysis. The findings provide an explanation of how different actors (associations, leaders, residents, and non-resident buyers) engage with the new conditions of land commodification and speculation. Furthermore, we propose that land traffickers constitute broad and heterogeneous networks that aim to appropriate, hoard, and speculate on land. They operate by promoting various forms of social and territorial coordination, as well as legitimacy logics, in a context where plots serve both to meet needs and as a form of savings and future investment. Land trafficking is a heterogeneous dynamic characterized by ambivalent intermediaries in a new model of urbanization that is highly precarious, vulnerable, and often involves the use of violence. Desde mediados del siglo XX, en el Perú se reconoció la importancia de las organizaciones sociales territoriales y modalidades de invasión en la urbanización popular. Sin embargo, en el siglo XXI, se han modificado las condiciones de producción de nuevo suelo urbano, predominando lógicas mercantiles y especulativas del suelo. En este contexto, el tráfico de tierras adquiere mayor importancia. El artículo presenta resultados de un estudio en tres áreas de expansión urbana reciente (2000-2022) en las ciudades de Lima, Arequipa y Tacna, donde se realizaron 91 entrevistas semiestructuradas a actores clave, revisión documental y geoespacial. Los hallazgos ofrecen una explicación sobre cómo distintos actores (asociaciones, dirigentes, residentes y compradores no residentes) se vinculan con las nuevas condiciones de mercantilización y especulación de suelo. Además, proponemos que los traficantes de tierras son redes amplias y heterogéneas que buscan apropiarse, acaparar y especular con el suelo. Lo que hacen promoviendo distintas formas de coordinación social y territorial, así como lógicas de legitimidad en un contexto donde los lotes son para cubrir necesidades, pero también formas de ahorro e inversión futura. El tráfico de tierras es una dinámica heterogénea que se configura como intermediario ambivalente de un nuevo modelo de urbanización altamente precario, vulnerable, y que usa la violencia. Desde meados do século XX, a importância das organizações sociais territoriais e as formas de invasão na urbanização popular é reconhecida no Peru. Entretanto, no século XXI, as condições de produção de novo solo urbano mudaram, com o predomínio de lógicas mercantis e especulativas. Nesse contexto, o tráfico de terras ganhou mais importância. Este artigo apresenta os resultados de um estudo realizado em três áreas de expansão urbana recente (2000-2022) nas cidades de Lima, Arequipa e Tacna, onde foram realizadas 91 entrevistas semiestruturadas com atores-chave, revisão documental e geoespacial. Os resultados oferecem uma explicação de como diferentes atores (associações, líderes, residentes e compradores não residentes) se relacionam com as novas condições de mercantilização e especulação fundiária. Além disso, propomos que os traficantes de terras são redes amplas e heterogêneas que visam se apropriar, monopolizar e especular com o solo. E operam promovendo diferentes formas de coordenação social e territorial, bem como lógicas de legitimidade em um contexto onde os lotes são utilizados tanto para atender às necessidades quanto como formas de poupança e investimento futuro. O tráfico de terras é uma dinâmica heterogênea que se configura como intermediários ambivalentes de um novo modelo de urbanização altamente precário, vulnerável e que envolve o uso de violência.