Una conocida población de Santiago, configurada a partir de los años cincuenta, es hoy en día un barrio conocido por sus problemáticas de narcotráfico, precariedad socio-económica y una historia marcada de violencia política asociada a la dictadura militar. En el contexto del ejercicio profesional como psicóloga clínica de adolescentes en este emblemático territorio de Santiago de Chile, las tensiones entre el ejercicio de la Psicología Clínica y las problemáticas sociales que impregnan el contexto urbano, permiten dar cuenta de la compleja articulación entre el cambio subjetivo y su dimensión social. Así, tomando como referencia el trabajo clínico con un adolescente durante aproximadamente un año y medio en dicha población, se discuten algunos elementos claves que permiten reflexionar la tensión entre subjetividad y estructura social, el rol del terapeuta en la relación y algunos aspectos para la investigación en Ciencias Sociales, en particular con miras a la Sociología Clínica francesa.AbstractA difficult neighborhood from Santiago de Chile, emerged from the fifties, is nowadays a neighbourhood characterized because of the drug trafficking, socioeconomic disadvantage and a recent history of violation of Human Right because of the dictatorship of Pinochet. In the context of a professional work as an adolescents’ psychologist in this emblematic neighborhood, some tensions between the exercise ofClinical Psychology and the social issues pervading the urban context, provides insight about the complex  articulation of subjective change and its social dimension. Looking towards a weekly psychotherapy for one year and a half with an adolescent from this neighborhood, some key elements of analysis are discussed. Thus, the aim is to achieve some articulations between a clinical view of subjectivity, a social analysis of its constraints, and the role of the therapist in that relation; taking in the hand what is called Sociologie Clinique in the francophone tradition of research. Keywords: Case study, subjective change, social exclusion, intersubjective relation, Sociologie Clinique.ResumoUma conhecida população de Santiago configurada a partir dos anos cinquenta é, hoje em dia, um bairro reconhecido por seus problemas de narcotráfico, precariedade sócio-econômica e uma história marcada de violência política associada à ditadura militar. No contexto do exercício profissional como psicólogaclínica de adolescentes neste emblemático território de Santiago do Chile, as tensões entre o exercício da  Psicologia Clínica e as problemáticas sociais que impreguinam o contexto urbano, permitem dar conta da complexa articulação entre a mudança subjetiva e sua dimensão social. Assim, tomando como referência o trabalho clínico com um adolescente durante aproximadamente um ano e meio em tal população, discutem-se alguns elementos chave que permitem refletir a tensão entre a subjetividade e a estrutura social, o papel do terapeuta na relação e alguns aspectos para a pesquisa em Ciências Sociais, em particular com foco na Sociologia Clínica Francesa.