Comparative legal education and legal culture
Educación legal y culturas jurídicas;
Educação jurídica e culturas jurídica
Author
Pérez Perdomo, Rogelio
Full text
https://pedagogiaderecho.uchile.cl/index.php/RPUD/article/view/5530510.5354/0719-5885.2019.55305
Abstract
In early 19th century the legal education in England and United States was in charge of the profession and the method was apprenticeship. On the contrary, the university law schools were in charge in continental Europe and Latin America. In 1870 Harvard Law School established a curriculum addressed to teach law as a science, as it was done in Germany. Dean Langdell designed a structure and invented the case method and class discussion as part of this project. The transplant had severe difficulties, the number of students dropped and the method was considered abominable, but 50 years later most law schools have adopted it in United States and later in other common law countries. By mid 20th century, Latin American law schools started looking at their United States counterparts and tried to transplant the case method. The transplant found stiff resistance, but by late 20th century many schools and professors have adopted a modified version of the case method and active class, but the resistance is still present. The article analyzes these histories, and the reason for resistance or success of these transplants. En el temprano siglo XIX la educación jurídica en Inglaterra y los Estados estaba a cargo de la profesión misma y el método era el de aprendizaje en el oficio. En Europa continental y en América Latina eran las escuelas universitarias de derecho quienes estaban a cargo. En 1870, la Escuela de Derecho de Harvard estableció un currículo dirigido a enseñar el derecho como ciencia, como se hacía en Alemania. El Decano Langdell diseñó una estructura e inventó el método de casos y de la discusión en clase como parte de ese proyecto. Ese trasplante tuvo dificultades: el método fue considerado abominable y el número de estudiantes bajó significativamente. Sin embargo, 50 años después Harvard se había convertido el modelo para las demás escuelas de derecho de Estados Unidos. Hoy las universidades son importantes para la educación jurídica en todos los países del common law. A mediados del siglo XX, varios académicos latinoamericanos se interesaron en la educación jurídica de los Estados Unidos y hubo un esfuerzo de introducir una versión modificada del método de casos haciendo la educación más activa e interdisciplinaria. El trasplante encontró una fuerte resistencia, pero unos 50 años después muchas escuelas de derecho y profesores han adoptado diversas modalidades de este método. El artículo explica el origen histórico de las diferencias y el sentido de la convergencia actual, discutiendo las razones para la resistencia o el éxito de los trasplantes. No início do século XIX, a educação jurídica na Inglaterra e nos Estados Unidos era responsável pela própria profissão e o método era o da aprendizagem. Na Europa continental e na América Latina, eram as Escolas de Direito que comandavam. Em 1870, a Harvard Law School estabeleceu um currículo destinado a ensinar direito como ciência, como foi feito na Alemanha. Dean Langdell projetou uma estrutura e inventou o método de caso e a discussão em classe como parte desse projeto. Esse transplante teve dificuldades: o método foi considerado abominável e o número de estudantes caiu significativamente. No entanto, 50 anos depois, Harvard tornou-se o modelo para as outras faculdades de direito dos Estados Unidos. Hoje, as universidades são importantes para a educação jurídica em todos os países de direito comum. Em meados do século XX, vários acadêmicos latino-americanos se interessaram pela educação jurídica nos Estados Unidos e houve um esforço para introduzir uma versão modificada do método de caso, tornando a educação mais ativa e interdisciplinar. O transplante encontrou forte resistência, mas cerca de 50 anos depois, muitas faculdades e professores de direito adotaram várias modalidades desse método. O artigo explica a origem histórica das diferenças e o sentido da convergência atual, discutindo as razões da resistência ou do sucesso dos transplantes.