The present Tribune reflects on the effects of the alteration of ecosystems and biodiversity on the increase of related health and environmental problems, as evidenced by the global crisis caused by Covid-19. The generalization of densely populated and increasingly expanding urban models has led to environmental pollution and an increased risk of disease and flooding. Similarly, the industrialization of the food chain has favored the appearance of diseases such as diabetes and pathogens that cause infectious diseases. With globalization, the latter has been rapidly transmitted from rural areas to urban populations, allowing rapid expansion. Consequently, there is a call for a redefinition of the countryside-city relationship from a bioregional perspective and from a socio-ecological approach to maintain and restore the ecological support structure. This could strengthen territorial resilience through a modular, flexible, and polycentric configuration.La presente Tribuna reflexiona sobre los efectos de la alteración de los ecosistemas y la biodiversidad en el incremento de problemáticas sanitarias y ambientales relacionadas, según evidencia la crisis mundial por la COVID-19. La generalización de modelos urbanos densamente poblados y en creciente expansión ha propiciado la contaminación ambiental, así como el incremento del riesgo frente a enfermedades e inundaciones. Igualmente, la industrialización de la cadena alimenticia ha favorecido la aparición de enfermedades como diabetes, así como de patógenos que provocan enfermedades infecciosas. Con la globalización, estas últimas se han transmitido rápidamente desde zonas rurales a poblaciones urbanas, en una acelerada expansión. Consecuentemente, se llama a una redefinición de las relaciones campo-ciudad en clave biorregional, y desde una aproximación socio-ecológica, para mantener y restaurar la estructura ecológica de soporte. Con ello se podría fortalecer la resiliencia territorial, a través de una configuración modular, flexible y policéntrica.A presente Tribuna reflete sobre os efeitos da alteração dos ecossistemas e da biodiversidade no aumento dos problemas de saúde e ambientais relacionados, como evidenciado pela crise global causada pela covid-19. A generalização de modelos urbanos densamente povoados e em crescente expansão levou à poluição ambiental, bem como a um aumento do risco de doenças e inundações. Do mesmo modo, a industrialização da cadeia alimentar favoreceu o aparecimento de doenças como a diabetes, bem como de agentes patogénicos que causam doenças infecciosas. Com a globalização, estas últimas foram rapidamente transmitidas das zonas rurais para as populações urbanas, permitindo uma expansão acelerada. Consequentemente, é necessária uma redefinição das relações rurais-urbanas numa chave bioregional, e de uma abordagem socioecológica, para manter e restaurar a estrutura de apoio ecológico. Isto poderia reforçar a resiliência territorial, através de uma configuração modular, flexível e policêntrica.