This article proposes a reflection on certain technical foundations of psychoanalysis in a context of political-state violence in Chile since October 2019, in the face of certain traumatic elements that are denied by the State. It will reflect on refutation/denial in psychoanalysis to think up a denial policy in the social realm, one that would seek to leave no trace of its acts by trying to erase them. From the perspective of Aceituno, Davoine and Gaudillií¨re, the text will reflect on what is trying to be erased, looking for ways to register and thus rethink technical questions that make it possible to not deny the story shared by the analyst and patient.Este artí­culo propone reflexionar sobre ciertos fundamentos técnicos del psicoanálisis en un contexto de violencia polí­tico-estatal en Chile desde octubre de 2019 ante ciertos elementos traumáticos de esta que son desmentidos por parte del Estado. Se reflexionará sobre la desmentida/denegación en psicoanálisis para pensar junto a esto una polí­tica denegatoria en el campo de lo social, aquella que buscarí­a no dejar huellas de sus actos intentando borrarlos. Desde Aceituno, Davoine y Gaudillií¨re se pensará sobre aquello que intenta ser borrado buscará ví­as para inscribirse y así­ repensar cuestiones técnicas que posibiliten no denegar la historia que compartimos analista y paciente.Este artigo propõe uma reflexão sobre certos fundamentos técnicos da psicanálise em um contexto de violência polí­tico-estatal no Chile vivido desde outubro de 2019, diante de certos elementos traumáticos desta que são desmentidos por parte do Estado. O texto refletirá sobre o ato de desmentir/negar na psicanálise, para pensar, assim, em uma polí­tica de negação no campo social, aquela que procuraria não deixar vestí­gios de seus atos tentando eliminá-los. Desde Aceituno, Davoine e Gaudillií¨re, será analisado aquilo que se tenta apagar, serão buscadas vias para se registrar e, assim, repensar questões técnicas que permitam não negar a história que nós, analistas e pacientes, compartilhamos.