Psychotherapy with the Deaf. Reflections to Depathologize Clinical Practice
Psicoterapia con sordos. Reflexiones para despatologizar la práctica clínica;
Psicoterapia com surdos. Reflexões para despatologizar a prática clínica
Author
Salamanca Salucci, Marcelo
Abstract
Working with deaf patients over twenty years has involved the exercise of a constant self-observation, incorporating a critical attitude towards the existing prejudices in majority-focused cultures, and raising sensitivity to diversity. These are the minimum elements needed to work with marginalized groups and to understand the effects created by differences in power over their mental and emotional development.
To decolonize psychotherapy with the deaf also means to depathologize a sociolinguistic and culturally oppressed minority, that has been historically subjected to exclusion and stereotyping by a dominating cultural majority, under the label of audism. Trabajar con consultantes sordos por veinte años ha implicado ejercitar la auto observación constante, incorporar una actitud crítica hacia los prejuicios existentes en las culturas mayoritarias y aumentar la sensibilidad respecto de la diversidad. Elementos mínimos necesarios para el operar clínico con grupos segregados y para la comprensión de los efectos que generan las diferencias de poder sobre el desarrollo psíquico y emocional.
Descolonizar la psicoterapia con personas sordas es también despatologizar a una minoría sociolingüística y cultural oprimida, sometida históricamente a prácticas de exclusión y a estereotipos atribuidos por una cultura mayoritaria y dominante bajo la etiqueta del audismo. Trabalhar com pacientes surdos por vinte anos implicou um exercício de auto-observação constante, incorporando uma atitude crítica em relação aos preconceitos existentes nas principais culturas e aumentando a sensibilidade no que se refere à diversidade. Elementos mínimos necessários para o exercício da prática clínica com grupos segregados e para a compreensão dos efeitos que as diferenças de poder geram no desenvolvimento emocional e psíquico.
Descolonizar a psicoterapia com pessoas surdas é também despatologizar uma minoria oprimida tanto no aspecto sociolinguístico quanto cultural e historicamente sujeita a práticas de exclusão e estereótipos atribuídos por uma cultura majoritária e dominante sob o rótulo do audismo.