In this article we seek to highlight the incidence of the pandemic on seasonal agricultural workers, considering the contexts of origin and their strategies to move to distant places even during the pandemic; such as the historical conditions of precarious labor insertion in the places of destination. We are particularly interested in making visible the actions deployed by the producers of Cuyo and Patagonia to guarantee the necessary workforce under this particular context. The information we present was constructed from studies started more than 10 years ago in Mendoza and Río Negro, to analyze the presence of migrant workers in seasonal agricultural work, mainly in harvest activity, from ethnographic research approaches. We complement these journeys in the pandemic context from a triangulation of sources, which include monitoring the situation of the sector in the media and social networks, reviewing documents, participating in talks by specialists dealing with these issues, and interviews in depth through face-to-face, telephone or web-based talks. The results point to highlighting that, even when migrant workers became ‘indispensable / essential’ during the pandemic, the policies implemented were aimed at ensuring the availability of labor without modifying the historical precariousness in working conditions.En este artículo buscamos poner de relieve la incidencia de la pandemia en la circulación de lxs trabajadorxs agrícolas estacionales, considerando los contextos de origen y sus estrategias para movilizarse hacia lugares distantes aún durante la pandemia y cómo se profundizaron las condiciones históricas de inserción laboral precarizada en los lugares de destino. Particularmente nos interesa visibilizar las acciones desplegadas por lxs productores de Cuyo y Patagonia para garantizar la fuerza de trabajo necesaria bajo este particular contexto. La información que presentamos se construyó a partir de estudios iniciados hace más de 10 años en Mendoza y Río Negro, para analizar la presencia de trabajadorxs migrantes en el trabajo estacional agrícola, principalmente en la actividad de cosecha, desde aproximaciones etnográficas de investigación. Complementamos estos trayectos en el contexto pandémico desde una triangulación de fuentes, que incluyen el seguimiento de la situación del sector en los medios de comunicación y redes sociales, la revisión de documentos, la participación en conversatorios de especialistas abocados a estos temas, y entrevistas en profundidad a través de charlas presenciales, telefónicas o mediante plataformas web. Los resultados apuntan a remarcar que, aun cuando lxs trabajadorxs migrantes se tornaron ‘indispensables / esenciales’ durante la pandemia, las políticas implementadas se dirigieron a asegurar la disponibilidad de mano de obra sin modificar la histórica precariedad en las condiciones de trabajo.Neste artigo buscamos destacar a incidência da pandemia em trabalhadores agrícolas sazonais, considerando os contextos de origem e suas estratégias para se deslocarem para lugares distantes mesmo durante a pandemia; como as condições históricas de inserção precária de mão de obra nos locais de destino. Estamos particularmente interessados ​​em tornar visíveis as ações desenvolvidas pelos produtores de Cuyo e da Patagônia para garantir a mão de obra necessária neste contexto particular. A informação que apresentamos foi construída a partir de estudos iniciados há mais de 10 anos em Mendoza e Río Negro, para analisar a presença de trabalhadores migrantes no trabalho agrícola sazonal, principalmente na atividade de colheita, a partir de abordagens de pesquisa etnográfica. Complementamos essas jornadas no contexto pandêmico a partir de uma triangulação de fontes, que incluem o acompanhamento da situação do setor na mídia e nas redes sociais, revisão de documentos, participação em palestras de especialistas que tratam desses temas e entrevistas em profundidade presenciais. -face fala, por telefone ou por meio de plataformas da web. Os resultados apontam para destacar que, mesmo quando os trabalhadores migrantes se tornaram 'indispensáveis ​​/ essenciais' durante a pandemia, as políticas implementadas visavam garantir a disponibilidade de mão de obra sem alterar a precariedade histórica nas condições de trabalho.