From social control to genetic control. Pandemic, authoritarianism, and social resistance
Del control social al control genético. Pandemia, autoritarismo y resistencias sociales;
Do controle social ao controle genético. Pandemia, autoritarismo e resistência social
Author
Cuvi, Juan
Full text
https://nuestramerica.cl/ojs/index.php/nuestramerica/article/view/e637401810.5281/zenodo.6374018
Abstract
The coronavirus pandemic causes widespread uncertainty, to the point of paralyzing productive apparatus on a planetary scale. Rarely has capitalism experienced such a complex crisis. After two years of sanitary emergency, the real situation and the possible evolution of the pandemic are still uncertain. Contrary to what the devotees of neoliberalism proclaim, the end of history is finally the metaphor of the unviability of capitalism. The answers have been diverse, but global powers have sought to take advantage of the crisis to increase their control over society. On the other hand, community logics have tried to respond with more collective, solidarity-based and even ancestral alternatives, as was the case with the management of pandemic. The greatest threat is the use of fear to increase not only the mechanism of bio-surveillance of people, but also the individualized control of the entire population. The development of genetics, accelerated by the fight against coronavirus, enhances the possibilities of political action over genetic structure of people. Face to this threat, peoples around the world have the option of empowering their resistance from cultural diversity. The enormous mobilizations in 2019 exposed a multiplicity of agendas and identities, so wide that they become uncontrollable from the centrality of power. Capitalism can be besieged from a great variety of positions that intervene simultaneously. La pandemia del coronavirus provocó una incertidumbre generalizada, al extremo de haber paralizado el aparato productivo a escala planetaria. Pocas veces el capitalismo ha experimentado una crisis tan compleja. Luego de dos años de emergencia sanitaria, todavía no se sabe a ciencia cierta cuál es la situación real y la evolución posible de la pandemia. Al contrario de lo que pregonan los devotos del neoliberalismo, el fin de la historia terminó siendo la metáfora de la inviabilidad del capitalismo. Las respuestas han sido diversas, pero desde los poderes globales se busca aprovechar la crisis para incrementar el control sobre la sociedad. Desde las lógicas comunitarias, en cambio, se intenta responder con alternativas más colectivas, solidarias e incluso ancestrales, como ocurrió con el manejo de la pandemia. La mayor amenaza es la utilización del miedo para incrementar no solo los mecanismos de biovigilancia de la gente, sino el control individualizado de toda la población. El desarrollo de la genética, acelerado a partir del combate al coronavirus, potencia las posibilidades de actuar desde la política sobre la estructura genética de las personas. Frente a esta amenaza, los pueblos del mundo tienen la opción de potenciar su resistencia desde la diversidad cultural. Las gigantescas movilizaciones de 2019 expusieron una multiplicidad de agendas e identidades tan amplia que se vuelven incontrolables desde la centralidad del poder. El capitalismo puede ser sitiado desde una enorme variedad de posiciones que intervengan en forma simultánea. A pandemia do coronavírus causou incerteza generalizada, a ponto de paralisar o aparato produtivo em escala planetária. Raramente o capitalismo experimentou uma crise tão complexa. Após dois anos de emergência sanitária, ainda não se sabe ao certo a real situação e a possível evolução da pandemia. Ao contrário do que proclamam os adeptos do neoliberalismo, o fim da história acabou sendo a metáfora da inviabilidade do capitalismo. As respostas foram diversas, mas as potências globais estão buscando aproveitar a crise para aumentar o controle sobre a sociedade. A partir de lógicas comunitárias, ao invés, procura-se responder com alternativas mais coletivas, solidárias e até ancestrais, como aconteceu com a gestão da pandemia. A maior ameaça é o uso do medo para aumentar não apenas os mecanismos de biovigilância das pessoas, mas também o controle individualizado de toda a população. O desenvolvimento da genética, acelerado a partir do combate ao coronavírus, potencializa as possibilidades de atuação da política sobre a estrutura genética das pessoas. Diante dessa ameaça, os povos do mundo têm a opção de fortalecer sua resistência a partir da diversidade cultural. As gigantescas mobilizações de 2019 expuseram uma multiplicidade de agendas e identidades tão amplas que se tornam incontroláveis a partir da centralidade do poder. O capitalismo pode ser assediado por uma enorme variedade de posições que intervêm simultaneamente.
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