In this article I propose that Chilean authors born in the eighties persist, as in the narratives of memory and postmemory, in the moral judgment of the dictatorship, but not only from the remembrance exercise but, above all, thematizing the multiple forms of neoliberal violence. To develop this generational reading proposal, I make a state of the art of a corpus made up of Daniela Catrileo, Paulina Flores, Cristóbal Gaete, Arelis Uribe and Diego Zúñiga. After analyzing the academic research around these authors, I conclude that, even when the traces of the military coup and the authoritarian period do not disappear, these narratives turn to neoliberalism in raw, realistic and intimate texts, assigning the violence of the model as inheritance of the Pinochet regime, being indivisible from its origin through state terrorism.En este artículo sostengo que los autores chilenos nacidos en la década de los ochenta persisten, como en las narrativas de la memoria y la posmemoria, en el juicio moral a la dictadura, pero no solo desde el ejercicio rememorativo sino, sobre todo, tematizando las múltiples formas de violencia neoliberal. Para desarrollar esta propuesta de lectura generacional, hago un estado del arte de un corpus conformado por Daniela Catrileo, Paulina Flores, Cristóbal Gaete, Arelis Uribe y Diego Zúñiga. Tras el análisis de la investigación académica en torno a estos autores, concluyo que, aun cuando las huellas del Golpe militar y el período autoritario no desaparecen, estas narrativas se vuelcan al neoliberalismo en textos crudos, realistas e íntimos, adjudicando la violencia del modelo como herencia del régimen de Pinochet, siendo indivisible de su origen por la vía del terrorismo de Estado.Neste artigo, argumento que os autores chilenos nascidos na década de 1980 persistem, como nas narrativas de memória e pós-memória, no julgamento moral da ditadura, mas não apenas a partir do exercício da lembrança, mas, acima de tudo, tematizando as múltiplas formas de violência neoliberal. Para desenvolver essa proposta de leitura geracional, faço um estado da arte de um corpus composto por Daniela Catrileo, Paulina Flores, Cristóbal Gaete, Arelis Uribe e Diego Zúñiga. Depois de analisar a pesquisa acadêmica sobre esses autores, concluo que, embora os traços do golpe militar e do período autoritário não desapareçam, essas narrativas se voltam para o neoliberalismo em textos crus, realistas e íntimos, atribuindo a violência do modelo como uma herança do regime de Pinochet, sendo indivisível de sua origem por meio do terrorismo de Estado.