This paper approaches the novel Chilco (2023) by the Chilean writer Daniela Catrileo from the creepy-spectral and considers this register within the categories of fantastic narratives through which a critical reading of colonialism and coloniality is made. For this purpose, the analysis has been structured in two parts; the first, named the creepy, gives an account of the mechanisms of colonial and neocolonial power that, in the context of the novel, threaten the survival of human groups and species with their voracious tentacles. A second part refers to the spectral nomadic wanderings - the champurria, quiltro and/or mestizo – that becomes a herd or any other form of inter-species solidarity link. According to the above, it is concluded and projected in this analysis that the creepy-spectral opens possibilities to approach other literary corpora from the contemporary fantastic as a writing and political search by Latin American authors of new forms to represent reality.  Este trabajo propone abordar la novela Chilco (2023) de la escritora chilena Daniela Catrileo desde lo espeluznante-espectral y considera este registro dentro de las categorías de las narrativas fantásticas con el fin de realizar una lectura crítica del colonialismo y la colonialidad. Para ello, el análisis se ha estructurado en dos partes, la primera denominada lo espeluznante, da cuenta de los mecanismos del poder colonial y neocolonial que, en el contexto de la novela, amenazan la supervivencia de grupos humanos y especies con sus voraces tentáculos. Además, una segunda parte, referida a la errancia nómade espectral- lo champurria, quiltro y/o mestizo- deviene manada o cualquier otra forma de vínculo solidario interespecies. Según lo planteado, se concluye y proyecta en este análisis que lo espeluznante- espectral abre una línea de abordaje de otros corpus literarios desde lo fantástico contemporáneo como búsqueda escritural y política de autores latinoamericanos de nuevas formas de figuración de lo real.Este artigo propõe abordar o romance Chilco (2023), da escritora chilena Daniela Catrileo, a partir da perspectiva do arrepiante espectral e considera esse registro dentro das categorias de narrativas fantásticas para realizar uma leitura crítica do colonialismo e da colonialidade. Para tanto, a análise foi estruturada em duas partes, a primeira delas denominada arrepiante, que dá conta dos mecanismos do poder colonial e neocolonial que, no contexto do romance, ameaçam a sobrevivência de grupos e espécies humanas com seus tentáculos vorazes. Além disso, uma segunda parte, referente à espectral perambulação nômade - a “champurria”, o “quiltro” e/ou o mestiço -, torna-se um rebanho ou qualquer outra forma de solidariedade entre espécies. De acordo com o que foi proposto, conclui-se e projeta-se nesta análise que o espectral arrepiante abre uma linha de abordagem para outros corpos literários do fantástico contemporâneo como uma busca escritural e política dos autores latino-americanos por novas formas de figuração do real.