Os elementos que compõem um cenário esportivo favorecem ou prejudicam o desempenho de um atleta, em alguns casos, suficientes para provocar emoções positivas ou negativas. O objetivo do estudo foi determinar os níveis de estresse e ansiedade de adolescentes entre 12 e 17 anos envolvidos em educação recreativa e voleibol competitivo.Um estudo explicativo descritivo, básico com métodos qualitativos e quantitativos. Composto por 35 jogadores das equipes de voleibol do Projeto Social VivaVôlei e Lavras Tênis Clube (LTC), da cidade de Lavras/MG. Aplicou-se o Teste de Estresse Psicológico do Voleibol (TEP V) e a Escala de Traços de Ansiedade Competitiva. Processamento estatístico utilizando o programa estatístico R, teste do qui-quadrado, teste "U" de Mann-Whitney com intervalo de confiança de 95%, Alpha Cronbach e análise da média, mediana, desvio padrão, quartis e distribuições de valores. Os níveis de ansiedade foram homogêneos entre os sexos. O gênero do atleta não afeta a forma como ele expressa seu nível de ansiedade. Entre os estressores, os resultados sugerem que as atletas do sexo feminino são mais suscetíveis aos fatores emocionais, os atletas do sexo masculino geralmente percebem as situações estressantes como positivas ou irrelevantes para o seu desempenho. Por meio de cálculos estatísticos concluiu-se que não houve diferenças significativas entre as equipes VivaVôlei e LTC quanto à ansiedade, estresse e gênero do atleta. Percebe-se que os esportes presentes no estudo não são fatores mediadores dos problemas apresentados nesta amostra.es