Arquitetura efêmera e insurgência urbana. Estratégias de apropriação do comércio ambulante nos espaços intersticiais do BRT TransOeste, Rio de Janeiro.
Ephemeral architecture and urban insurgency. Strategies for the appropriation of street trading in the interstitial spaces of the BRT TransOeste, Rio de Janeiro.;
Arquitectura efímera e insurgencia urbana. Estrategias de apropiación del comercio ambulante en los espacios intersticiales del BRT TransOeste, Río de Janeiro.
Author
Espósito Galarce, Fernando
Senna Pettená, Amanda
Full text
http://revistas.ubiobio.cl/index.php/AS/article/view/384710.22320/07196466.2020.38.057.06
Abstract
Rio de Janeiro has gone through many important constructions of urban restructuration throughout the last decade. The city’s condition as headquarter to the World Cup of 2014 and the Olympic Games of 2016 meant an important transformation process to most parts of the city. In this context, one of the most important insfrasestructrual interventions that was executed was the implementation of the BRTs (Bus Rapid Transit) system. In the majority of stations it is possible to identify an informal dynamic of non-programmed uses and ephemeral apropriations, using objects as supports that occupy the “interstices” left by the system. This insurgence claims new possibilities of reading the urban spaces, once they can reveal the potentialities of those, offering answers to the demans of products and services in the contexto of urban daily mobility. The concept of “intersticiality” is proposed in order to nominate the “in-between”, or the gaps in the BRT system, which limits are fuzzy. What sets out this interstitial dimension are those who inhabit and use the gaps, through ephemeral apropriation of the mobility infraestructure and its surroundings. By means of a bibliographic discussion, field work, photographic survey and categorization of the observed conducts and ephemeral supports that were detected, this work observed the ephemeral appropriations of the intertitial spaces in the BRT system as a phenomenon that should be considered part of the urban systems. A cidade do Rio de Janeiro passou por importantes obras de reestruturação urbana ao longo da última década. Sua condição de cidade sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, significou um importante processo transformador para grande parte da cidade. Nesse contexto, uma das intervenções infraestruturais mais importantes executadas foi a implementação do sistema de BRTs (Bus Rapid Transit). Na maioria das estações é possível perceber uma dinâmica informal de usos não programados e apropriações efêmeras, por meio de objetos ou dispositivos) que ocupam os “interstícios” deixados pelo sistema. Essa insurgência reivindica novas possibilidades de leitura dos espaços urbanos, uma vez que revelam as potencialidades destes últimos, oferecendo respostas às demandas de serviços e produtos no contexto da mobilidade cotidiana. O conceito de intersticialidade é proposto em resposta à necessidade de denominar o “entre”, ou brechas no sistema de BRT, que na prática, possui limites difusos. O que enuncia essa dimensão intersticial são os habitantes e usuários dessas brechas, por meio da apropriação efêmera desta infraestrutura de mobilidade e seu entorno. Através de uma discussão bibliográfica, de trabalho de campo, de um levantamento fotográfico e da categorização das condutas observadas e dos suportes efêmeros detectados, este trabalho observa as apropriações efêmeras dos espaços intersticiais do sistema de BRT como um fenômeno que deve ser considerado como parte dos sistemas urbanos. La ciudad de Río de Janeiro pasó por importantes obras de reestructuración urbana en la última década. Su condición de ciudad anfitriona de la Copa del Mundo 2014 y los Juegos Olímpicos 2016 significó un importante proceso de transformación de gran parte de la ciudad. En este contexto, una de las intervenciones de infraestructura más importantes fue la implementación del sistema de BRTs (Bus Rapid Transit). En la mayoría de las estaciones es posible percibir una dinámica informal de usos no programados y apropiaciones efímeras, a través de objetos (soportes) que ocupan los "intersticios" que deja el sistema. Esta insurgencia reivindica nuevas posibilidades de interpretación de los espacios urbanos, una vez que revelan su potencial, ofreciendo respuestas a las demandas de servicios y productos en un contexto de movilidad cotidiana. El concepto de intersticialidad se propone en respuesta a la necesidad de nombrar el "entre" o lagunas del sistema BRT, que en la práctica, posee límites difusos. Lo que visibiliza esta dimensión intersticial son los habitantes y usuarios de estos espacios “entre”, a través de la apropiación efímera de la infraestructura de movilidad y sus alrededores. A través de una discusión bibliográfica, trabajo de campo, registro fotográfico y la categorización de los comportamientos observados y soportes efímeros detectados, este trabajo observa las apropiaciones efímeras de los espacios intersticiales del sistema BRT como un fenómeno que debe considerarse como parte de los sistemas urbanos.
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