As a consequence of the economic and housing crisis of the first decade of the 21st century, all the urban systems have seen the limitless urban growth model fail, while the economic, social and environmental problems have multiplied. Some different models, half way between utopian and pragmatic, have been discussed as possible solutions. Following an initial approach to the similarities and differences between the urban dystopias and utopias of the 19th and 20th centuries, a reflection is offered concerning the meaning of the latter in Spanish cities over the first two decades of the 21st century. To this end, in the following sections, the pioneering and incipient character of the urban utopias, which we have called intelligent and sustainable, have been compared with the maturity and pragmatism of the old, conventional socio-urbanistic solutions, whether they embrace renovation through dispossession or integration through regeneration operations.Como consecuencia de la crisis económica e inmobiliaria de la primera década del siglo XXI, todos los sistemas urbanos han visto cómo se agotaba el modelo de crecimiento urbano indefinido, se multiplicaban los problemas de carácter económico, social o medioambiental, y se comenzaban a ensayar algunas soluciones, entre utópicas y pragmáticas, para afrontarlos. Tras una aproximación inicial a las similitudes y diferencias entre las distopías y utopías urbanas de los siglos XIX y XX, se hace a continuación una reflexión acerca del significado de estas últimas en la ciudad española, en las dos primeras décadas del siglo XXI. Con tal objeto, en los siguientes apartados se ha tratado de oponer el carácter pionero e incipiente de las utopías urbanas que hemos denominado inteligentes y sostenibles, a la madurez y pragmatismo de las viejas y convencionales soluciones sociourbanísticas, ya sean de renovación por desposesión, o de integración mediante operaciones de regeneración.Como consequência da crise econômica e imobiliária ocorrida na primeira década do século XXI, os sistemas urbanos vigentes viveram o esgotamento do modelo de crescimento indefinido das cidades. Viram como se multiplicaram os problemas de caráter econômico, social ou do meio ambiente; e, se começou a ensaiar algumas soluções, entre utópicas e pragmáticas, para afrontá-los. Depois de uma aproximação inicial às semelhanças e diferenças entre as distopias e utopias urbanas dos séculos XIX e XX, fazemos a seguir uma reflexão sobre o significado destas últimas na cidade espanhola, nas duas primeiras décadas do século XXI. Com tal objetivo, nas seguintes seções tratou-se de opor o caráter pioneiro e incipiente das utopias urbanas que denominamos inteligentes e sustentáveis, ao amadurecimento e pragmatismo das velhas e convencionais soluções sócio urbanísticas; seja por renovação, por desapropriação, ou de integração mediante operações de regeneração.