This paper aims to carry out a critical analysis of the multimodal discourse of 11 texts collected from the socio-semiotic landscape in Santiago that refer to sound in the context of the Chilean social outbreak. To do this, we use a three-level dynamic model of analysis that includes the multimodal sound text, the sociosemiotic urban landscape and the socio-political and cultural context of the Chilean “social outbreak”, approached from Critical Multimodal Discourse Studies (CMDS). The results indicate that the sound inscribed -shout, voice and noise, is intended as threat and resistance against the government, its institutions and the neoliberal model. Silence, on the contrary, alludes to the complicity with state policies or to the fear of repression. In addition, the sound is presented to highlight the specific demands of movements such as feminism, and the processes of cultural resistance and political-identity revitalization of the Mapuche people.Este artículo tiene por objetivo realizar un análisis crítico del discurso multimodal de 11 textos que conforman el paisaje sociosemiótico de Santiago y que hacen referencia al sonido en el contexto del estallido social chileno. Para ello, utilizamos un modelo dinámico de tres niveles de análisis que abarca el texto multimodal sonoro, el paisaje sociosemiótico urbano y el contexto sociopolítico y cultural del “estallido social”, abordado desde los Estudios Críticos del Discurso Multimodal (ECDM). Los resultados indican que el sonido -grito, voz y ruido, es inscrito con una intencionalidad de amenaza y de resistencia en contra del gobierno, de sus instituciones y del modelo neoliberal. El silencio, al contrario, alude a la complicidad con las políticas estatales o es producido debido al miedo a enfrentarse a la represión. Además, el sonido representado visibiliza las demandas específicas de movimientos como el feminismo y los procesos de resistencia cultural y revitalización político-identitaria del pueblo mapuche.Este artigo tem como objetivo realizar a análise crítica do discurso multimodal de 11 textos que conformam a paisagem socio-semiótica de Santiago e que fazem referência ao som no contexto da explosão social no Chile. Para isso, utilizaremos um modelo dinâmico de três níveis de análise que abrange o texto multimodal sonoro, a paisagem socio-semiótica urbana e o contexto sociopolítico e cultural da “explosão social”, abordada desde os Estudos Críticos do Discurso Multimodal (ECDM). Os resultados indicam que o som, onde se inclui o grito, a voz e o barulho, é inscrito com uma intencionalidade de ameaça e de resistência contrárias ao governo, às suas instituições e ao modelo neoliberal. O silêncio, pelo contrário, alude à cumplicidade com as políticas estaduais ou é produzido devido ao medo a se enfrentar à repressão. Além disso, o som é representado para visibilizar as demandas específicas de movimentos como o feminismo e nos processos de resistência cultural e revitalização político-identitária do povo mapuche.