Neoliberal policies modify urbanization, now adjusted by market laws in which the real estate sector acquires an increasingly important role. In this article, we analyze the evolution of the population density and the morphology of the four megacities of Latin America: Buenos Aires, Mexico City, São Paulo and Rio de Janeiro. The results show that urban sprawl is increasingly dispersed and spatially segmented. This pattern of urbanization is linked with the real estate sector, which built dwellings in the metropolitan periphery from a market location logic that fosters spatial fragmentation. This study expresses the imperative need of effective territorial planning in order to limit the use of the non-urbanized territory and to ensure human development in the new urban peripheries.Las políticas neoliberales trastocan la urbanización, ahora ceñida a una lógica de mercado donde el sector inmobiliario adquiere un papel cada vez más importante. En este estudio se analiza la evolución de la densidad de población y la morfología del área urbana de las cuatro megaciudades latinoamericanas: Buenos Aires, Ciudad de México, São Paulo y Río de Janeiro. Se encuentra que la expansión urbana es cada vez más dispersa y segmentada espacialmente. Se vincula este patrón de urbanización a las constructoras privadas que localizan conjuntos habitacionales en la periferia metropolitana, siguiendo una lógica de emplazamiento mercantil que fomenta la fragmentación espacial. Se muestra la imperante necesidad de una planificación territorial efectiva para limitar el uso del territorio no urbanizado y asegurar el desarrollo humano en las nuevas periferias urbanas.As políticas neoliberais perturbam a urbanização, agora presas a uma lógica de mercado em que o setor imobiliário assume um papel cada vez mais importante. Neste estudo se analisa a evolução da densidade populacional e a morfologia da área urbana das quatro megacidades latino-americanas: Buenos Aires, Cidade do México, São Paulo e Rio de Janeiro. Verifica-se que a expansão urbana está cada vez mais dispersa e segmentada espacialmente. Esse padrão de urbanização está ligado a construtoras privadas que localize complexos habitacionais na periferia metropolitana sob uma lógica de localização que incentiva a fragmentação espacial. Mostra a necessidade imperativa de um planejamento territorial efetivo para limitar o uso do território não-urbanizado e garantir o desenvolvimento humano nas novas periferias urbanas.