Cities of exclusion are the result of some of the internal contradictions of the last stages of advanced Capitalism. Although there is consensus on the need to make correc- tions to this current urban model, its main conflicts remain structural. This article tests a theoretical tool that seeks to understand the systemic origin of these conflicts. The tool was designed to both identify the contradictions generated in urban governance processes –nur- tured and superficially regulated, by an unequal system of ‘governance beyond the state’– and to detect alternatives, born by and against these contradictions, that point to possible escapes. With housing as the object and the Metropolitan Area of Bilbao as the case study, this instrument’s validity is confirmed. Finally, two main contradictions of Capitalism are highlighted, which suggest possible alternatives. Algunas de las contradicciones internas del capitalismo avanzado, señaladas durante sus últimas etapas, conforman una ciudad excluyente. La necesidad de realizar correcciones en el modelo urbano actual presenta un considerable consenso y, sin embargo, sus principales conflictos se muestran estructurales. El artículo pone a prueba una herramienta teórica que busca comprender el origen sistémico de dichos conflictos, diseñada tanto para identificar las contradicciones generadas en procesos de gobernanza urbana –alimentadas, a la vez que superficialmente reguladas, por un sistema de ‘gobernanza más allá del estado’ desigual–, como para localizar alternativas, nacidas por y en contra de dichas contradicciones, que señalen posibles vías de salida. Tomando la vivienda como objeto y el Área Metropolitana de Bilbao como caso de estudio, se confirma la validez del instrumento y se señalan dos principales contradicciones del capitalismo en las que enmarcarlos, a partir de las cuales se apuntan algunas alternativas.Algumas das contradições internas do capitalismo avançado, apontadas nos seus últimos estágios, compõem uma cidade excludente. A necessidade de fazer correções no atual modelo urbano apresenta um consenso considerável, no entanto, os seus principais conflitos continuam a ser estruturais. O artigo testa uma ferramenta teórica que busca compreender a origem sistêmica de tais conflitos, destinada tanto a identificar as contradições geradas nos processos de governança urbana —alimentadas, assim como superficialmente reguladas, por um sistema de ‘governança além do estado’ desigual— quanto a localizar alternativas, nascidas por e contra tais contradições, que apontem para possíveis caminhos de saída. Tomando a habitação como objeto e a Área Metropolitana de Bilbao como estudo de caso, confirma-se a validade do instrumento e apontam-se duas principais contradições do capitalismo para enquadrá-las, das quais se destacam algumas alternativas.