Historias de niños. Repensando conceptos de masculinidades a partir de la sistematización de una experiencia educativa en Brasil
español
Author
Vasconcelos, Valéria
Toledo, Vanessa
Oliveira, Danielle
Marques, Gabriela
Moreira, Laryssa
Soldera, Tabata
Abstract
Las normas de conducta históricamente construidas en Brasil apoyan la estructura patriarcal impuesta intensamente por medio de la colonización europea. Cuando la sociedad reproduce y valida solo un patrón de comportamiento como correcto, refuerza posturas sexistas y autoritarias. La experiencia aquí sistematizada siguió los aportes teóricos de Oscar Jara y tuvo como objetivo investigar las concepciones de algunos niños sobre conceptos de feminidad/masculinidad y problematizar diferentes cosmovisiones, para reforzar la creación de valores más equitativos. A través de los círculos de conversación, buscamos relevar estereotipos retratados en el cine y en la literatura infantil que naturalizan la jerarquía y la dominación machista. Los resultados muestran cómo el machismo está arraigado en el imaginario social y se maniestadesde temprana edad. Concluimos que es posible romper lógicas impuestas que refuerzan diferentes tipos de relaciones sociales marcadas por la desigualdad. La cultura se construye social e históricamente, así como las ideologías, por lo que es fundamental un cambio de pensamiento y una conciencia crítica por parte de los sujetos. As normas de conduta construídas historicamente no Brasil amparam a estrutura patriarcal imposta intensamente através da colonização europeia. Quando a sociedade reproduz e válida como correto somente um padrão de comportamento, reforça posturas machistas e autoritárias. A presente experiência foi sistematizada seguindo os aportes teóricos de Jara (2006) e teve como propósito investigar as concepções das crianças participantes sobre conceitos de feminilidade/masculinidade e problematizar diferentes cosmovisões, reforçando a reflexão e criação de valores mais equitativos. Por meio das rodas de conversa buscamos desconstruir estereótipos retratados nos filmes e na literatura infantil que naturalizam a hierarquia e dominação. Nessa fase do trabalho, percebemos o quanto o machismo está enraizado no imaginário das crianças e se manifesta desde a mais tenra idade. Concluímos que é possível quebrar lógicas impostas que reforçam diversos tipos de relações sociais marcadas pela desigualdade, entre elas, as entre homens e mulheres. A cultura é construída social e historicamente, assim como as ideologias, portanto, a mudança de pensamento e a tomada de consciência crítica por parte dos sujeitos são fundamentais. Para que transformemos a realidade em outra mais igualitária, a participação de crianças é primordial e a Educação Popular pode contribuir com alternativas possíveis para o “inédito viável”.