This article addresses the construction of semiotic landscapes around two city squares in the central and southern regions of the country, during the Chilean social uprising that began on October 18, 2019. Drawing on insights from Sociolinguistics and Critical Discourse Studies, it identifies, describes, and exemplifies some processes of protest signage developed in these urban spaces based on a corpus of 125 photographs. The analysis reveals that these landscapes lead to references from historical memory that are linked to the civil-military dictatorship (1973-1990); particularly salient are inscriptions alluding to state repression and subsequent human rights violations perpetrated during the uprising by police and military agents. These inscriptions recontextualize traumatic experiences that permeate both historical periods, such as torture and sexual violence. However, these memories were reinterpreted by current generations with a liberating and combative imprint. They utilized walls as channels for intergenerational communication and the negotiation of interpreting frames about the recent past.Este artículo aborda la construcción de paisajes semióticos alrededor de dos plazas del centro y sur del país, durante la revuelta social del 18 de octubre de 2019 en Chile. Considerando aportes de la Sociolingüística y los Estudios Críticos del Discurso, se identifican, describen y ejemplifican procesos de señalización de la protesta en estos espacios urbanos a partir de un corpus de 125 fotografías. El análisis revela que esos paisajes articulan referentes provenientes de la memoria histórica vinculada a la dictadura civil-militar (1973-1990). Se destacan inscripciones alusivas a la represión estatal y subsecuentes violaciones a los derechos humanos perpetradas por agentes policiales y militares, con las cuales se recontextualizaron experiencias traumáticas transversales a ambos periodos históricos, relacionadas con la tortura y la violencia sexual. Estas memorias fueron resignificadas por las generaciones actuales con una impronta liberadora y combativa, empleando las murallas como canales de comunicación intergeneracional y negociación de marcos interpretativos sobre el pasado reciente.Este artigo aborda a construção de paisagens semióticas em torno de duas praças no centro e no sul do país, durante a revolta social de 18 de outubro de 2019 no Chile. Considerando contribuições da Sociolinguística e dos Estudos Críticos do Discurso, ele identifica, descreve e exemplifica processos de sinalização de protesto nesses espaços urbanos a partir de um corpus de 125 fotografias. A análise revela que essas paisagens articulam referências da memória histórica ligadas à ditadura civil-militar (1973-1990). Destacam-se as inscrições alusivas à repressão estatal e às subsequentes violações de direitos humanos perpetradas por agentes policiais e militares, com as quais foram recontextualizadas experiências traumáticas relacionadas à tortura e à violência sexual que atravessaram os dois períodos históricos. Essas memórias foram ressignificadas pelas gerações atuais com um cunho libertador e combativo, usando as paredes como canais de comunicação intergeracional e negociação de estruturas interpretativas sobre o passado recente.